Sofre com dores crônicas? Butantan está próximo de remédio para tratamento!

Inovação científica e esperança para quem sofre com a dor crônica

A busca por um medicamento eficaz no tratamento da dor crônica é uma jornada contínua para aqueles que enfrentam essa condição debilitante. Vamos explorar as mais recentes descobertas e avanços nesse campo promissor, oferecendo novas perspectivas e esperança para aqueles que lidam com a dor persistente.

Uma nova esperança para o alívio da dor crônica

Cientistas do Instituto Butantan e da Universidade de Stanford estão trabalhando incansavelmente no desenvolvimento de um remédio revolucionário para o tratamento da dor crônica. Suas pesquisas já identificaram uma molécula capaz de reduzir a dor neuropática em animais.

A dor crônica é uma condição complexa e desafiadora que afeta a qualidade de vida de milhões de pessoas em todo o mundo. Os tratamentos disponíveis atualmente, como opioides, apresentam riscos e nem sempre são eficazes para todos os pacientes.

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A nova abordagem, baseada na mutação genética K710 e no desenvolvimento de um peptídeo promissor, tem o potencial de oferecer alívio para aqueles que sofrem com a dor crônica. Os primeiros testes em animais mostraram resultados promissores, abrindo caminho para futuros estudos clínicos.

Mutação genética que confere resistência à dor

No estudo recente, o Butantan conduziu e publicou no Journal of Clinical Investigation a descrição da descoberta da mutação genética que confere resistência à dor. A partir dessa descoberta, a equipe desenvolveu animais com essa alteração genética e os submeteu a diversos modelos de dor, conforme explicado pela pesquisadora Vanessa Zambelli, do Laboratório de Dor e Sinalização, vinculado ao Centro de Desenvolvimento e Inovação (CDI), em uma nota.

Zambelli acrescentou que observaram uma maior resistência à dor nos camundongos modificados, tanto naquela induzida pela capsaicina quanto na dor relacionada a um modelo de neuropatia, equivalente a uma lesão no nervo.

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Posteriormente, os cientistas desenvolveram um peptídeo que se liga diretamente ao local onde ocorre a mutação. Nos testes iniciais realizados com roedores, constatou-se que a molécula teve uma eficácia similar à da mutação na redução da dor.

Isso pode representar um possível caminho para o alívio da dor crônica. No entanto, são necessários inúmeros testes adicionais antes que a equipe possa chegar ao medicamento ideal.

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