Por que somos tão viciados em celular? Veja se você se identifica!

O celular acabou tornando-se um grande parceiro do cotidiano. No entanto, será que seus efeitos são somente positivos?

A tecnologia foi um grande passo para a humanidade no que tange às relações sociais, tornando possível construí-las através das interações dialógicas pela rede. Nesse sentido, é fundamental destacar o papel dos smartphones em todos os processos de compra online, aplicativo de comidas, aplicativos de transporte, os quais viabilizaram um conforto em muitos segmentos que, até então, eram mais complicadas do que agora.

No entanto, no meio desse processo de facilitação e conforto, os smartphones também acabaram por consequência desempenhando um papel que afeta negativamente as pessoas, ainda mais quando o assunto são as redes sociais.

De fato, não existe nada pior do que realmente desperdiçar horas e horas do nosso dia, tempo esse que é preciso e fundamental, simplesmente rodando o feed de notícias do Instagram, Facebook, WhatsApp, etc.

Sem sombra de dúvidas, é basicamente impossível negar que um simples olhar nas notificações do nosso telefone pode sim levar-nos a um abismo de rolagem sem fim. Esse processo, querendo ou não, acabou tornando-se um grande hábito das pessoas que não conseguem mais viver sem os seus telefones celulares.

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Inclusive, existem pessoas que são tão viciadas nos seus telefones que até mesmo passam a escutar ele tocar sem a existência de toque nenhum. Se identificou?

Você já parou para pensar por que as pessoas ficam tanto tempo presas nos celulares?

Você já parou para se perguntar por que as pessoas ficam tanto tempo mexendo nos seus celulares no dia-a-dia?

De fato, se pegarmos os Estados Unidos da América como exemplo, em média, uma pessoa chega a ficar mais de duas ou quatro horas do seu dia olhando fixamente para a tela do seu telefone. No entanto, existe um grande equívoco nessa questão, visto que as pessoas não são viciadas diretamente pelo seu telefone.

Em uma análise pragmática e simples, porém efetiva, é bem fácil perceber que o telefone é só um aparelho que passou a fazer parte do nosso cotidiano. As pessoas, em síntese, não são viciadas no telefone, e sim no que ele proporciona. Ou seja, as pessoas são viciadas nos ambientes sociais que foram criados para serem utilizados através do telefone, assim como pelo computador, etc.

No entanto, o que está nas nossas mãos, no nosso bolso todo dia é o celular e, consequentemente, ele acaba tornando-se o portal para esse mundo virtual em que as pessoas encontram-se viciadas.

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Além disso, é fundamental esclarecer que dentro dessa lógica começaram a aparecer estudos que apontam uma relação entre o uso do celular e os níveis elevados de depressão, ansiedade e maus hábitos de sono. Isso tudo ainda se soma à grande problemática que esse aparelho provoca no trânsito e aos acidentes causados por ele.

Em vista disso, é possível dizer que as pessoas ficam na frente do seu smartphone, grudadas nas telinhas dos aparelhos, devido ao ambiente virtual de convívio que esse dispositivo possibilita.

A dependência do ceular está ligada a grande descargas de dopamina!

É sabido que nosso cérebro produz um produto químico que se chama dopamina. Quando sentimos os efeitos dessa reação, automaticamente o cérebro reage como se isso fosse uma recompensa de algo que nos fez muito bem.

Em vista disso, algo semelhante ocorre quando acessamos as redes sociais. Isso quer dizer que, quando recebemos um like ou algo do gênero, elogios em comentários e etc, nosso cérebro fica muito feliz e produz essa substância.

Por isso, a cada notificação, passamos a olhar para o telefone para tentar receber mais descargas de dopamina. As redes sociais foram feitas para isso, de fato. Os anunciantes estudam como causar esse efeito nas pessoas para que os sujeitos sempre busquem estar interagindo e conectados. No fim, tudo faz parte de um grande todo que atua diretamente para que os sujeitos fiquem o maior tempo possível nos seus smartphones.

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