5 profissões que aumentam risco de demência – e como contornar isso!

Os impactos da vida profissional na saúde, sem dúvida, são conhecidos por todos. Porém, a escolha da profissão pode ter um impacto significativo na saúde cognitiva ao longo da vida, sabia? Aliás, existem profissões que aumentam o risco de demência.

De acordo com uma pesquisa recente, realizada por uma equipe internacional de cientistas, incluindo membros da Universidade Columbia, há trabalhos que contribuem para o declínio cognitivo na terceira idade. Vamos descobrir as conclusões desse estudo, identificar as profissões de alto risco e conhecer aquelas que oferecem maior proteção cognitiva.

Profissões que aumentam o risco de demência

Os dados da pesquisa foram publicados na revista The Lancet Regional Health. Para chegar aos resultados, os pesquisadores analisaram dados de mais de 7 mil idosos da Noruega, com 70 anos ou mais, que trabalharam entre 33 e 65 anos.

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O estudo revelou que o risco de demência é maior para quem exerceu profissões fisicamente exigentes ao longo da carreira. Por exemplo, o risco de comprometimento cognitivo em pessoas com 70 anos ou mais foi 15,5% maior para aqueles que tiveram profissões fisicamente exigentes.

No entanto, é importante ressaltar que outros fatores, como sofrimento psicológico, também podem aumentar esse risco.

Quais são as profissões de alto risco para demência?

Então, quais são as profissões que aumentam o risco de demência? Segundo o estudo, as carreiras que mais exigiam esforço físico são grandes vilãs nesse sentido. Algumas delas são:

1. Auxiliares de enfermagem.
2. Vendedores.
3. Cuidadores.
4. Agricultores.
5. Pecuaristas.

De acordo com os estudiosos, esses trabalhos estão associados a níveis elevados de exigência física. Além disso, esses profissionais passam por falta de tempo para recuperação, exaustão e outros fatores que contribuem para o aumento do risco de demência.

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Há carreiras que oferecem menor risco

Por outro lado, algumas profissões aparentam oferecer maior proteção cognitiva na terceira idade. Por exemplo, carreiras nas áreas de engenharia, administração e educação.

Esses trabalhos tendem a ser mais flexíveis, permitindo pausas e momentos de recuperação, evitando a exaustão. Além disso, são frequentemente mais estimulantes do ponto de vista cognitivo, reduzindo o risco de demência conforme a pessoa envelhece.

No entanto, é importante observar que o estudo envolveu indivíduos ativos no mercado de trabalho nas décadas de 1970 e 1980, um mercado um pouco diferente do atual.

Então, o que podemos dizer sobre carreiras modernas, como técnicos de informática, programadores e profissionais de telemarketing? Ainda não está claro como essas ocupações contemporâneas afetam a capacidade cognitiva ao longo do envelhecimento.

Portanto, pesquisas futuras serão necessárias para avaliar o impacto dessas profissões.

Não deixe a atividade física de lado

Embora as profissões que aumentam o risco de demência estejam associadas à exaustão física, isso não significa que devemos abandonar a atividade física. Pelo contrário, a prática de exercícios durante o tempo livre está geralmente relacionada a melhores resultados cognitivos na velhice.

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Mesmo que novos estudos precisem explicar melhor esse paradoxo, aparentemente, o problema está na exaustão causada pelo esforço físico. Portanto, é fundamental continuar com exercícios, ainda que leves, para melhorar a saúde de forma geral.

Em resumo, a escolha da profissão pode influenciar significativamente o risco de demência na terceira idade. É importante considerar essas informações ao planejar sua carreira e tomar medidas para manter a saúde cognitiva ao longo da vida profissional.

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