5 lugares que não existem, mas podem surgir num futuro próximo
Cenários de ficção científica e um mundo diferente do que conhecemos até agora podem estar mais próximos co que imaginamo
A gente sempre se impressiona com cenas de filmes apocalípticos destruindo monumentos que conhece tanto, né? Por exemplo, um tsunami invadindo uma praia da Califórnia. Ou, as ondas engolindo a Estátua da Liberdade. Mas, saiba que, infelizmente, essa realidade pode estar mais próxima do que a gente imagina? Para provar isso, trouxemos uma lista de cinco lugares que não existem, mas as mudanças climáticas podem nos apresentar em breve.
O exercício é uma proposta da revista Viajar que, a princípio, listou locais emblemáticos, mas já ameaçados pelas alterações ambientais. Afinal, quem não se alarma com Veneza se afundando, centímetro por centímetro, todos os anos? Ou, a devastação da Floresta Amazônica. Logo, veja como ficariam estes locais que, hoje, tanto amamos, se não tomarmos atitudes mais sustentáveis.
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Veneza submersa é um dos lugares que (ainda) não existem
Já teve o prazer de passear de gôndola pelos canais de Veneza? Não? Em breve, pode ser que não consiga! A cidade mais romântica da Itália sofre, há muito, com o turismo desenfreado.
Mas, mais que isso, vive sob o alerta do aumento do nível das águas. Tanto que, há anos, ouvimos que Veneza poderia desaparecer. Na verdade, a revista European Geosciences Institution apresentou dados nada animadores.
Até o ano de 2100, a cidade dos canais poderia estar totalmente submersa. Consequentemente, desapareceria devido ao crescimento dos fluxos marítimos ao seu redor.
Amazônia sem árvores
A floresta é, inegavelmente, um dos maiores tesouros do mundo. Ali, pode estar a cura de muitas doenças, além de espécies que nem foram catalogadas. Mas, a ganância devasta a Amazônia de forma assustadora. Por isso, a paisagem está em constante ameaça e pode se tornar um dos lugares que não existem mais.
Se o desmatamento não for urgentemente contido, o pulmão da América do Sul pode, literalmente, desaparecer. Afinal, o Sistema de Alerta de Desflorestação do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) mostra que, atualmente, desaparecem 226 árvores por minuto.
Já perdemos mais de 18 milhões de árvores. Até quando você acha que a natureza pode superar tantas perdas? Felizmente, houve uma desaceleração de 32% no desmatamento, em 2024. Mas ainda há muito a ser feito se não quisermos conhecer um dos lugares que não existem.
Cidades futuristas
Dando um tempo nas catástrofes, vamos dar uma espiadinha no futuro? Atualmente, várias cidades se destacam pelo uso de tecnologias avançadas na infraestrutura e serviços. Por exemplo, Singapura, que implementou inteligência artificial para melhorar a eficiência no transporte público, gestão urbana e atendimento médico.
Também poderíamos classificar Tóquio, Dubai ou Seul como cidades futuristas. Logo, com o andar da carruagem, estas regiões são lugares que não existem por enquanto. Mas, em breve, podem se mostrar como os filmes retratam: veículos voadores que desviam de arranha-céus.
Nas ruas, uma variedade de máquinas trabalham incansavelmente para manter o funcionamento da cidade, liberando os humanos de tarefas tediosas. Esperamos que sim, né?
A IA se espalha pelo mundo na construção de lugares que ainda não existem
Quase uma sequência do prognóstico anterior, temos uma visão de lugares surgindo graças à IA. Aqui, trata-se especificamente do uso de óculos de realidade aumentada, que criam uma integração do mundo digital com o mundo real enquanto as pessoas podem sair por aí usando-os.
A princípio, parece um pouco chocante, mas é provável que isso faça parte da vida de muita gente. Claro que, infelizmente, o mundo é um lugar de desigualdades, no qual milhões de pessoas não têm acesso a comida ou água potável. Mas a tecnologia avança e esperamos, mesmo que utopicamente, que isso ajude a integrar quem vive nos lugares mais remotos do planeta.
Turismo espacial
No ano passado, Elon Musk anunciou que queria levar pessoas ao redor da Lua. E, não só a SpaceX, mas outras empresas, como Blue Origin ou Virgin Galactic, trabalham em veículos espaciais que possam levar viajantes ao espaço.
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Assim, privilegiados e privilegiadas poderão, de repente, conhecer lugares que não existem, ainda que fora do planeta. O turismo espacial está em processo de desenvolvimento e apresenta avanços significativos nos últimos anos.
Deste modo, logo veremos a oferta de voos comerciais. Mas, a preços muito mais altos do que qualquer outra viagem na atmosfera terrestre. É, parece que o sonho da tecnologia igualar as pessoas já começa a ruir, né?