7 maravilhas desconhecidas do mundo que vocĂȘ deveria ver uma vez na vida

As maravilhas do mundo nĂŁo se limitam apenas Ă s mais conhecidas, mas hĂĄ muitas outras espalhadas pelo globo

Dizem que existem apenas 7 maravilhas do Mundo Antigo na Terra. Mas a verdade Ă© que o planeta estĂĄ repleto lugares incrĂ­veis, de todas as Ă©pocas passadas. Muitos estĂŁo sempre cheios de curiosos, enquanto outros desfrutam de uma tranquilidade Ășnica. Mas, todas sĂŁo maravilhas desconhecidas que merecem, ao menos, uma visita na vida.

Sejam formadas naturalmente ou criadas pelo ser humano, em todos os cantos do mundo hĂĄ uma maravilha a ser descoberta. Algumas delas, a gente trouxe aqui.

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Mais pirĂąmides do que no Egito

No SudĂŁo, existe um conjunto de construçÔes que compĂ”em a maior coleção de pirĂąmides do mundo, embora sejam menores que as famosas egĂ­pcias. Desde cerca de 2500 a.C., a civilização nĂșbia ergueu mais de 200 pirĂąmides. SĂł para ilustrar, no paĂ­s vizinho, sĂŁo aproximadamente 100.

Em seu interior, também hå cùmaras funerårias, bem como capelas ornamentadas com ilustraçÔes e inscriçÔes. Estas falam sobre a cidade de Meroe, o centro de poder do reinado de Kush, que rivalizou com o Egito.

Mas infelizmente, muitas destas pirùmides de arenito e granito estão em péssimas condiçÔes. Outras desapareceram ou foram saqueadas, embora também existam algumas em perfeito estado.

Apesar de serem PatrimÎnio da Humanidade pela UNESCO, essas construçÔes arriscam desaparecer. Sobretudo pela ameaça de tempestades cada vez mais intensas devido às mudanças climåticas.

A Cidade Perdida dos indĂ­genas

Este Ă© um dos grandes mistĂ©rios que poucos conheciam antes de ser “descoberto”. Para os nativos da Sierra Nevada de Santa Marta, na ColĂŽmbia, a Cidade Perdida nĂŁo estava, exatamente, perdida.

A princĂ­pio, a chamavam de Teyuna, mas os saqueadores de tesouros que a revelaram para o resto do mundo na dĂ©cada de 1970 a batizaram como Cidade Perdida. Sua excelente conservação e carĂĄter secreto se devem ao acesso apĂłs trĂȘs dias de caminhada. NĂŁo sĂł, passando por uma trilha na selva mais preservada do paĂ­s, alĂ©m de subir uma escadaria inal de 1.200 degraus.

Os arqueólogos acreditam que em uma fundação no século VII d.C., inicialmente como urbanização com mais de cem povoados. No século XVI, porém, desapareceu devido à guerra e às doenças.

Por anos, foi vĂ­tima da violĂȘncia e sequestros por guerrilheiros e paramilitares. Com o tempo, decidiu-se protegĂȘ-la como Reserva da Biosfera.

Sigiriya, a fortaleza com forma de leĂŁo

Esta gigantesca rocha nem sempre foi a “fortaleza com forma de leĂŁo”. Seus primĂłrdios remontam ao ano 400, quando o rei da Ă©poca estabeleceu a capital no alto daquela rocha, a 180 metros de altura.

Localiza-se no centro do atual Sri Lanka, com uma escadaria de pedra esculpida que leva ao topo da antiga capital. A construção tem tijolos e gesso para criar a forma de um leão gigante. Por isso, o nome.

Aos pés da escadaria, formam-se as patas dianteiras do animal. Mais acima, aparece a boca e, no ponto mais alto, ainda hå alguns jardins, restos do palåcio, fontes e tanques.

Ao redor, existe uma trama de canais e jardins que protegem a imponente fortaleza. Ao mesmo tempo, confere ao conjunto uma beleza e um valor que lhe renderam o tĂ­tulo de PatrimĂŽnio da Humanidade.

O planeta do Pequeno PrĂ­ncipe

Talvez este seja o lugar na Terra que mais poderia lembrar o planeta do protagonista da história de Antoine de Saint-Exupéry. Ou seja, uma avenida repleta de baobås (embora estes não ameacem a Terra).

As årvores são exclusivas da África subsaariana e da Austrålia e, sobretudo, impressionantes. A Avenida dos Baobås fica em Madagascar e abriga cerca de 300 årvores em uma årea de um quilÎmetro quadrado.

Embora nĂŁo seja o Ășnico lugar com uma quantidade tĂŁo grande de baobĂĄs, Ă© onde se destacam mais. Principalmente porque estĂŁo rodeados por uma planĂ­cie.

A praia que tem luz e vida prĂłprias

Ao cair da noite, na ilha desabitada de Vaadhoo, nas Maldivas, a água se enche de pontos brilhantes que dançam com as ondas do Oceano Índico. As estrelas parecem cair no oceano, diante dos olhares surpresos de qualquer sortudo que testemunhe isso.

Trata-se do fenĂŽmeno da bioluminescĂȘncia, ou seja, a capacidade de alguns organismos vivos de produzir luz natural por uma reação quĂ­mica.

Ainda que tambĂ©m exista em lugares, como Porto Rico e GalĂ­cia, este Ă© realmente especial. Por quĂȘ? Por nĂŁo haver poluição luminosa e a apreciação da luz, especialmente quando a lua nĂŁo estĂĄ presente, Ă© espetacular.

No entanto, fatores como a forte agitação ou vento do mar, fazem com que o fenÎmeno não seja sempre visível.

A Grande Muralha Indiana

Assim como nĂŁo existem apenas pirĂąmides no Egito, nĂŁo hĂĄ apenas uma grande muralha na China. HĂĄ, tambĂ©m, uma na Índia: o Forte de Kumbhalgarh, rebatizado como a Grande Muralha Indiana.

Primeiramente, possui posição estratégica para proteger o reino do sul de Rajastão desde o século XV. Ademais, é a segunda maior muralha do mundo, além da segunda maior fortaleza depois da de Chittorgarh. Só para exemplificar, são 36 quilÎmetros de extensão, a 1.100 metros de altitude e acima de 5 metros de espessura.

AlĂ©m disso, possui 364 templos em seu interior e sete portĂ”es fortificados que constituĂ­am a Ășnica entrada para o complexo. É absolutamente intransponĂ­vel, cumprindo perfeitamente sua antiga função.

ns dos templos mais notĂĄveis incluem o de Shiva, o Badal Mahal, o PalĂĄcio das Nuvens ou o Templo Mammadev. Foi declarado PatrimĂŽnio da Humanidade.

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A Mesquita de cores e luzes

A Mesquita Sheikh Lotfollah, no Irã, é um dos edifícios mais bonitos do mundo. Localizada na Praça Naghsh-e Jahan, na região de Isfahan, foi construída em 1615.

Sem minarete ou pĂĄtio, seu interior Ă© revestido por azulejos de ‘sete cores’ e mosaicos policromados que, dependendo da luz, projetam diferentes cores, com a ajuda dos mosaicos. Por fim, abriga a cĂșpula mais circular do planeta e representa um pavĂŁo simbolizando o cosmos.

E aĂ­, jĂĄ reservou sua passagem para ver, de perto, ao menos uma das maravilhas desconhecidas do mundo?

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