Dormir demais pode ser prejudicial à sua saúde, diz estudo – Entenda!
Uma nova pesquisa sugere que tanto dormir mais quanto dormir menos do que essa recomendação pode ser prejudicial.
Dormir é fundamental para a saúde física e mental. No entanto, estudos recentes sugerem que tanto dormir pouco quanto dormir demais podem ser prejudiciais.
Neste texto, vamos abordar os riscos associados ao excesso de sono, especialmente para a saúde cardiovascular.
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Relação entre a duração do sono e os impactos na saúde cardiovascular
Um estudo liderado por cientistas da Universidade de Keele, no Reino Unido, e publicado no Journal of the American Heart Association identificou uma relação chamada de “J-shadow”.
Essa relação mostra que a duração do sono está associada às taxas de mortalidade e às doenças cardiovasculares.
Isso significa que dormir mais ou menos de 7 a 8 horas “pode causar um grau moderado de dano” em comparação com dormir menos
Analisando os dados, os pesquisadores descobriram que o risco aumenta à medida que a duração do sono se prolonga. Dormir 9 horas, por exemplo, aumenta o risco de morte em 14%, enquanto 10 horas de sono resultam em um risco 30% maior.
Além disso, uma pesquisa mostrou que a má qualidade do sono está relacionada a um risco 44% maior de doença coronariana.
A Dra. Chun Shing Kwok, autora principal do estudo e professora de cardiologia na Universidade de Keele, afirma que essas descobertas têm um impacto significativo na saúde pública, demonstrando que dormir demais é um indicador de alto risco cardiovascular.
As doenças cardiovasculares englobam diversas condições que afetam o coração e os vasos sanguíneos. Algumas delas, como a aterosclerose, podem levar a doenças cardíacas, ataques cardíacos e derrames.
Somente nos Estados Unidos, onde a doença cardíaca é a principal causa de morte, cerca de 610.000 pessoas morrem por ano devido a ela. Além disso, aproximadamente 735.000 pessoas sofrem ataques cardíacos anualmente.
Duração e qualidade do sono
Embora haja evidências crescentes sobre a importância do sono para a saúde cardiovascular, as diretrizes atuais fornecem poucas orientações sobre a duração e a qualidade do sono.
De acordo com a Fundação Nacional do Sono, adultos de 26 a 64 anos devem dormir de 7 a 9 horas por noite, enquanto os mais velhos devem dormir de 7 a 8 horas.
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No estudo mencionado, os pesquisadores utilizaram a faixa de 7 a 8 horas como referência, destacando que o problema parece estar ligado ao excesso de sono, e não à falta dele.
A relação entre a duração do sono, a qualidade do sono e as doenças cardiovasculares ainda não é completamente compreendida. Porém, envolve diversos fatores interligados, como hormônios relacionados à energia e ao apetite, inflamação e condições de saúde pré-existentes.
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