12 doces típicos da Bahia direto dos tabuleiros para os seus sonhos!
Influenciados pela cultura indígena, africana e europeia, os doces típicos da Bahia revelam muito da história do estado e são de dar água na boca.
O que é que a baiana tem? Tem pulseiras e brincos de ouro, saia engomada e sandália enfeitada, como tanto cantou Carmen Miranda! Mas, também tem mãos de fada para produzir maravilhas da culinária baiana, como o vatapá, acarajé, entre outras delícias que ganharam o mundo! E não seria diferente com a doçaria, tão rica quanto a cultura do estado! Por isso, vale a pena conhecer cada um dos doces típicos da Bahia.
Assim como os demais pratos tradicionais, a doçaria baiana carrega influências da história do estado! Elementos africanos, indígenas e europeus se misturam, possibilitando experimentar iguarias que atravessaram o Atlântico a partir de países como Portugal, Angola, Moçambique, Costa do Marfim, Nigéria, Libéria e Congo. O resultado foi dar origem a jóias como torta búlgara e cocadas.
A influência portuguesa, por sua vez, tem como principal motivo a vinda dos colonizadores para a produção do açúcar, a principal matéria prima dos doces. A ele, foram adicionados outros ingredientes, como ovo, macaxeira, milho e amendoim.
Doces Típicos da Bahia
Torta Búlgara
Apesar do nome, a torta búlgara é um doce tipicamente baiano feito com chocolate amargo e servido com creme de leite. É aquela combinação perfeita para uma sobremesa dos deuses!
Doce de Banana com Creme de Leite
Ok, este seria um pretexto perfeito para pegar um avião e seguir rumo à Bahia! Mas, se estes planos não estiverem dentro de suas possibilidades, dá pra fazer o doce de banana com creme de leite em casa mesmo. Basta misturar bananas maduras, açúcar, canela em pó, coco ralado e creme de leite.
Mugunzá ou mungunzá
Não importa a pronúncia ou grafia, o mais importante é que este doce, um verdadeiro patrimônio baiano, é de deixar qualquer um com água na boca! Suas origens, assim como o próprio nome, estão na África, onde significa “milho cozido” em kimbundu, um dos idiomas angolanos. E é bem isso o que a sobremesa é, o preparo feito à base de milho, leite, açúcar, canela e manteiga.
Cocada
Dos tabuleiros de voinha para sua mesa, a cocada baiana é encontrada em variados sabores e estilos. Por isso, dá para provar bolo de cocada, cocada mole, cocadinha, picolé de cocada, sorvete e bolo cocada. Se quer mesmo só o doce, pode escolher entre a tradicional ou as mais inovadoras, como as feitas com maracujá e chocolate.
Queijadinha de Sintra
A jóia da confeitaria veio do além mar direto para a Baía de Todos os Santos! A queijadinha de Sintra tem registros antigos, desde o século XIII, e leva ovos, canela, açúcar, queijo fresco, entre outros ingredientes.
Quindim de Iaiá
A mistura mágica que envolve a herança portuguesa dos doces feitos à base de gema com a tradição baiana do coco fresco. Felizmente, é um dos poucos doces que sofrem a repaginação da industrialização, mesmo porque seu modo de preparo é simples e pede modificações praticamente nulas.
Bolinho de Arroz
Encontrado tanto na Bahia quanto em outros estados, o bolinho de arroz doce pode ser frito ou assado e cai muito bem com um cafezinho da tarde.
Aluá
O aluá é mais uma bebida fermentada que sobremesa, feita a partir de milho ou abacaxi. Típico das festas juninas, pode ser ainda misturado à cachaça, que é pra dar “aquela” animada.
Arroz doce
O tradicional arroz doce é feito com o cereal cozido no leite e açúcar. Algumas variedades substituem o produto da cana de açúcar por leite condensado. E, sejamos sinceros – que bendita substituição!
Beiju
O beiju tem origem indígena e é feito à base de farinha de mandioca (ou macaxeira) assada. Você, com certeza, já deve ter provado, já que o prato é conhecido em diversos outros estados do país.
Baba de moça
Gemas de ovo, leite condensado e leite de coco. Essa trindade é a responsável pela maravilha gastronômica que é a baba de moça! De herança portuguesa, é considerado como um doce requintado e tradicional desde o Império.
Pé-de-moleque
O amendoim cozido com leite condensado faz nascer o doce que dá a energia necessária para as animadas festas juninas nordestinas.