Dinheiro traz felicidade? 4 pensadores antigos te respondem – Confira!

A concepção acerca do dinheiro muda de acordo com a análise de cada pensador. Confira aqui as perspectivas!

Para aqueles que não sabem, os gregos foram a civilização que iniciou grande parte da ciência como conhecemos hoje. A filosofia, de fato, por um grande período de tempo foi a ciência que buscou explicar a natureza das coisas, a origem do universo, a composição da matéria e o modo como as pessoas se relacionam entre si. É a partir da filosofia grega que surgiu a matemática, a física, a biologia, a química, a sociologia, e as ciências que compõem o nosso quadro do conhecimento a partir da fragmentação dos estudos.

Levando em consideração que os filósofos foram essenciais para a constituição da sociedade como conhecemos hoje, esses hábeis pensadores e críticos também opinaram muito em relação ao elo que mantém a troca de serviços e objetos: o dinheiro. Na realidade, muitos filósofos debatem um assunto que, embora tenha sido discutido na Grécia Antiga, ainda é muito atual: será que o dinheiro efetivamente traz felicidade? Confira aqui essa questão através dos pensamentos de alguns filósofos.

O dinheiro traz felicidade?

Aristóteles!

De acordo com a filosofia aristotélica, para ter-se uma vida bem vivida, o requisito primordial é ser uma pessoa virtuosa. Para Aristóteles, além da boa virtude, existiam outros fatores que contribuem para uma vida bem vivida, sendo essas, a amizade, o dinheiro e a boa sorte.

Mesmo enxergando o dinheiro como algo que permitia adquirir novos objetivos, o filósofo acreditava que quando se tinha uma quantia boa de dinheiro, o melhor a se fazer era doá-lo para caridade. O dinheiro só é bom se servir para finalidades boas.

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Kierkegaard!

Navegando por uma filosofia “mais moderna”, surge Soren Kierkegaard, praticamente o fundador do existencialismo, estabelecendo-se como um grande crítico da vida moderna.

Kierkegaard costumava debater e atacar as pessoas que cada vez mais se encontravam despegadas das coisas simples da vida e tornavam-se escravas do dinheiro. Na realidade, o pai do existencialismo culpava, entre muitas outras coisas, o dinheiro pelo fato das pessoas estarem cada vez mais esperadas e desapaixonadas pela existência de modo geral.

Para ele, mergulhar de cabeça na vida não significa correr atrás da construção de riquezas, isso deveria estar em segundo plano. Na realidade, Kierkegaard apontava que desejar muito dinheiro é, inclusive, um sintoma de não aproveitar as coisas simples da vida.

Schopenhauer!

Schopenhauer foi conhecido como um dos gênios mais tristes de toda a filosofia, sendo um grande pensador pessimista. Na realidade, Schopenhauer acreditava que grande parte das pessoas estava fadada a ter vidas desagradáveis.

Schopenhauer era tão pessimista que chegou a dizer que as pessoas viveriam melhor suas vidas se realmente deixassem de nascer, de existir. Quando o assunto é ser feliz, os conselhos dele podem ser um tanto estranhos e atípicos.

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Para Schopenhauer, a solução para desventuras da vida é realmente ignorá-las e seguir na direção oposta. Ou seja, o trabalho, as metas, os conflitos, e até mesmo o dinheiro, devem ser evitados ao máximo para ter-se uma vida plena. Para o filósofo, a busca pela riqueza é como a água nos mares: quanto mais o sujeito passa a beber aquela água, mais sedento ele se torna, virando escravo dos seus desejos e ignorando a essência da vida como um todo.

Karl Marx!

Marx foi um grande filósofo e arrisco-me a dizer que interpretou o poder do dinheiro em uma esfera que ninguém havia pensado antes. Ao contrário de grande parte dos filósofos, Marx atribui ao dinheiro um valor útil. Para ele, o dinheiro é responsável por manejar os rumos da história, consumindo o tempo dos sujeitos. Marx diz que a sociedade tornou-se tão dependente do dinheiro que acaba vendendo seu tempo de vida para receber uma porcentagem daquilo que produziu, o que ele chama de Mais-valia, o dinheiro que o empregador ganha às custas do empregado.

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