Controladores de tráfego aéreo entram em greve a partir de segunda – Entenda os impactos!

Funcionários associados à estatal NAV Brasil, encarregados do controle do tráfego aéreo no Brasil, convocaram uma greve indefinida a iniciar na próxima segunda-feira, 9 de outubro.

A mobilização deve afetar as operações de partida em 23 aeroportos brasileiros, com foco em Guarulhos e Viracopos, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Outros aeroportos nacionais também sentirão o impacto da paralisação.

Para começar, o plano dos trabalhadores é interromper as atividades por uma hora todos os dias, das 7h às 8h, durante a primeira semana de greve. Se não houver um acordo até o dia 16, o tempo de paralisação será estendido para duas horas diárias, ocorrendo das 7h às 8h e das 18h às 19h.

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Sobre a NAV Brasil e possíveis consequências da greve no tráfego aéreo

Fundada no final de 2020 pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, a pedido das Forças Armadas, a NAV Brasil surgiu após a divisão da estatal Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que administra aeroportos não privatizados no Brasil.

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores na Proteção ao Voo (SNTPV) esclarece que, nos momentos de paralisação, voos em trânsito só serão afetados se não houver espaço disponível no pátio para pousos.

A entidade sindical alerta os passageiros sobre eventuais atrasos e cancelamentos de voos por parte das companhias aéreas, e até a possibilidade de redirecionar pousos para outros terminais aéreos.

Greve após negação de proposta de reajuste salarial

Os colaboradores da NAV Brasil reivindicam um reajuste salarial de 8,5%, índice correspondente à inflação acumulada desde o último acordo coletivo. Também pedem melhorias no auxílio-saúde e a abertura de novos concursos para contratação em áreas administrativa e operacional.

Em resposta, a empresa ofereceu um ajuste de 4,83%, proposta rejeitada por 64% dos 1.105 funcionários que participaram de uma assembleia online na noite de terça-feira, 3 de outubro.

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Após a negação, foi confirmada a greve. Até o presente momento, porta-vozes da NAV Brasil não emitiram declarações ou foram localizados para comentar sobre a decisão de paralisação.

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