Cientistas descobrem que escrever na água é possível – Veja o resultado!

Escrever na água agora é possível com esses estudos.

Você já ouviu falar sobre a possibilidade de escrever na água? Cientistas estão comprovando que isso é factível por meio de estudos e experimentos.

A prática sistemática de escrita surgiu na Mesopotâmia em torno de 3500 anos a.C., mas antes disso as pessoas deixavam registros conhecidos como arte rupestre, principalmente em paredes de cavernas e pedras.

Essas escritas eram feitas em materiais sólidos, mas agora também é possível escrever na água. Essa técnica é realizada criando-se marcas em substâncias com alta força molecular, para que a escrita fique fixa.

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O que ocorre é que alguns líquidos, como a água, não possuem força intramolecular. Para entender melhor o assunto, trazemos algumas informações e curiosidades interessantes. Acompanhe!

A origem disso tudo

Conforme mencionado antes, escrever em meios não sólidos não é algo recente. Os aviões, por exemplo, conseguem escrever mensagens, letras e símbolos no céu, algo que você provavelmente já observou.

O ar tem uma força intramolecular menor do que os líquidos, mas ainda assim é possível realizar escritas nesse meio, mesmo que pareça impossível.

Como isso é possível, afinal?

Para escrever em fluidos, é necessário que o objeto usado para escrever seja muito pequeno, para evitar turbulências no fluido e dispersão das linhas.

Os aviões, por exemplo, são objetos bastante pequenos quando comparados ao céu e ao que eles escrevem. Porém, quando falamos de água, é necessário que o objeto de escrita seja ainda menor.

Foi então que os pesquisadores criaram uma esfera com diâmetro de 20 a 50 micrômetros. Esse tamanho é suficiente para evitar turbulências na água onde será escrita.

As minúsculas bolas funcionam com íons, que são trocados e atraem as partículas da tinta conforme passam. Como resultado, o local fica marcado.

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Os estudiosos descobriram que, conforme o recipiente é movimentado, é possível escrever continuamente na água. Em um espaço do tamanho de uma moeda, por exemplo, eles conseguiram desenhar a figura de uma casa, mas em tamanho muito reduzido.

Möller et al.

O objetivo dos pesquisadores agora é aprimorar cada vez mais essa técnica, para que, dentro de alguns anos, seja possível criar linhas e formas descontínuas, com ativação e desativação da troca dos íons.

Além disso, eles também estão trabalhando na possibilidade de corrigir e apagar o que foi escrito ou desenhado.

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