Confira 11 atrações turísticas imperdíveis de Luxor, no Egito
Veja o que fazer em Luxor, cidade repleta de história sobre a civilização egípcia.
O Egito é um lar de história, mistério e encanto. Reino da enigmática Cleópatra e dos faraós, abriga a Pirâmide de Quéops, a única das Sete Maravilhas do Mundo que ainda existe. Entre tantas atrações que envolvem pirâmides, templos e mercados, Luxor se destaca como o maior museu a céu aberto do mundo, a Disney dos historiadores. A seguir, confira 11 atrações turísticas imperdíveis de Luxor, no Egito
Luxor, em árabe, significa “Cidade dos Palácios”, devido aos templos, monumentos e necrópoles dos antigos líderes do Egito. Foi construída sobre as ruínas da antiga Tebas e às margens do Nilo para aproveitar a fertilidade do rio.
A cidade foi a capital do Egito por quase dois séculos (de 1550 a 1069 a.C.). Por isso, foi a cidade mais sofisticada e de maior dominação do mundo antigo.
Como resultado, temos imensa quantidade de ruínas e construções, como Hatshepsut e Karnak. A cidade guarda abundância de templos e tumbas gigantescas do Egito Antigo revestidas de pinturas de parede vibrantes.
Além dos monumentos históricos, Luxor oferece passeios de balão e barco à vela pelas águas do Rio Nilo. Confira, 11 atrações turísticas imperdíveis de Luxor para também se encantar pela cidade!
Onde fica Luxor?
Luxor está a 656 km de Cairo, a capital do Egito, uma viagem de aproximadamente 7h30 de carro ou 1h de avião. Como o rio corta a cidade ao meio, os antigos egípcios atribuíam ao lado oriental a alcunha de “onde o sol nasce”, por isso, “onde a vida dava boas vindas”.
Já no lado ocidental, onde o sol se põe, era o que os egípcios encaravam como a morte, por isso, região na qual os faraós eram enterrados.
O que fazer em Luxor? – Atrações Turísticas!
Vale dos Reis
O Vale dos Reis é o local de descanso final para os reis das 18ª, 19ª e 20ª dinastias.
Escondido entre as escarpas rochosas da margem oeste de Luxor, suas tumbas são cobertas por pinturas vibrantes e detalhadas. Isso se dá pela crença dos egípcios de que os mortos eram acompanhados pelo Deus do Sol enquanto navegavam pelo submundo à noite. Os adornos ilustravam textos e cenas descrevendo a viagem e dando instruções.
Dentro do vale, estão 63 tumbas, uma lista de nomes famosos da história egípcia, incluindo o famoso menino-rei Tutancâmon.
Vale lembrar que o Vale dos Reis representa a mudança de pensamento dos faraós. Eles deixaram de construir monumentos gigantescos, como as pirâmides, para servir de câmaras mortuárias, evitando serem saqueados. Como o destino é popular, é recomendável chegar às 06h, logo quando abre.
Templo de Karnak
O Complexo de Templos de Karnak abriga o Grande Templo de Amon, o Templo de Khonsu e o Templo de Festas de Tutemés III, além de templos menores e santuários.
O complexo representa a competição de sucessivos governantes para mostrar quem construía mais no importante sítio histórico. Tudo foi construído em uma escala gigantesca, reduzindo os visitantes a proporções mínimas enquanto olham para colunas e estátuas colossais.
O visitante precisa de, no mínimo, três horas para entender o complexo todo que foi construído em 2 mil anos.
Os templos são facilmente acessíveis desde o centro da cidade, mas é melhor ir de táxi pelo calor que faz em Luxor. Também há passeios de meio dia organizados por empresas especializadas.
Templo de Luxor
O Templo de Luxor é uma ode às mudanças pelas quais o Egito passou ao longo dos séculos. Originalmente construído por Amenófis III, era conhecido como “o harém do sul de Amun” e foi dedicado a ele, sua consorte Mut e seu filho, o deus da lua Khonsu.
Compreende as capelas das divindades, com vestíbulos e câmaras subsidiárias; o salão hipostilo; e o pátio de peristilo aberto.
O templo foi posteriormente reformado por vários faraós, incluindo Amenófis IV (que substituiu as referências ao deus Amon pelo Santuário do deus Aton), Tutancâmon (que embelezou as paredes com relevos e destruiu o Templo de Aton), Seti I (que restaurou os relevos de Amon) e Ramsés II (que ampliou a construção e adicionou um novo tribunal com coluna na extremidade norte).
Durante a era cristã, o templo foi transformado em igreja, enquanto no período islâmico, a mesquita de Abu el-Haggag, dedicada a um venerado homem santo, foi construída dentro do complexo.
O templo tem 260 metros de comprimento e tinha dois obeliscos à porta. Um foi ofertado ao governo francês e, hoje, está na Place de La Concorde, em Paris.
Passeio de balão no amanhecer
O passeio de balão sobre Luxor, logo ao amanhecer, compensa qualquer esforço para levantar enquanto ainda está escuro!
O balão levanta logo após o nascer do sol e flutua sobre a cidade, com seus campos agrícolas verdes espremidos entre as escarpas, templos e tumbas.
O tempo de voo é de aproximadamente 45 minutos, embora todo o processo leve cerca de três horas, desde o embarque no hotel até o desembarque.
Templo de Deir al-Bahri (Templo da Rainha Hatshepsut)
O Templo de Deir el-Bahri fica no sopé dos penhascos que circundam as colinas do deserto. O arenito quase branco do templo destaca-se contra as rochas douradas que estão logo atrás.
Por dentro, o complexo é ricamente adornado com estátuas, relevos e inscrições. A rainha Hatshepsut é representada com os atributos de um faraó para demonstrar que ela possuía toda a autoridade de um rei.
De fato, a rainha Hatshepsut governou por 21 anos, durante os quais vestia-se de homem sem, no entanto, esconder seu verdadeiro gênero. Há quem diga que o objetivo era obter mais respeito, mas como o faraó representa o Deus Hórus, talvez suas vestimentas tentassem se adequar a isso.
Medinet Habu
Embora esquecido em razão do Vale dos Reis e o Templo de Deir al-Bahri, Medinet Habu é um dos templos mais lindamente decorados do Egito. O complexo consiste em um pequeno templo construído durante a 18ª dinastia, cercado por uma muralha de quatro metros de altura. O templo foi dedicado a Amon.
Passeio de felucca
Após perambular pelos templos e tumbas, relaxe no passeio de felucca até a Ilha das Bananas.
São cinco quilômetros rio acima até a pequena ilha sombreada por palmeiras, o contraste perfeito para um dia empoeirado explorando os tesouros faraônicos de Luxor.
As saídas são da Corniche Road, no centro, normalmente cobradas por hora. O passeio dura cerca de três horas e o melhor momento é fazê-lo a tempo de pegar o pôr-do-sol.
A bem da verdade ver bananeiras não deveria ser algo digno de nota para nós brasileiros, porém o passeio de felucca pelo Rio Nilo vale muito a pena.
Colossos de Memnon
Os Colossos de Memnon são duas estátuas gigantes que ficam ao lado da estrada principal, saindo do subúrbio de Luxor.
Esculpidas em arenito marrom-amarelado extraído nas colinas acima de Edfu, representam Amenófis III sentado em um trono. Inicialmente, representavam a guarda de entrada do templo do rei, do qual apenas poucos vestígios foram deixados, mas que era do tamanho do Templo de Karnak.
O Colosso do Sul tem 19,59 metros de altura e a base está parcialmente enterrada na areia. Em melhor estado de preservação do que a escultura do norte, acredita-se que a medida inicial era de 21 metros, graças a uma coroa que, com o tempo, desapareceu.
O Colosso do Norte é a famosa “estátua musical“, que trouxe bandos de visitantes durante o período do Império Romano.
O nome vem da observação destes visitantes de que a estátua emitia uma nota musical ao amanhecer. Isso deu origem ao mito de que Memnon estava saudando sua mãe, Eos, com uma nota suave e lamentosa.
O som deixou de ser ouvido depois que o imperador Septimus Severus restaurou a parte superior da estátua.
Tumbas dos Nobres
As Tumbas dos Nobres contêm cerca de 400 túmulos que datam aproximadamente da 6ª dinastia até a era ptolomaica.
As pinturas mostram cenas da vida diária egípcia, em vez das instruções pela vida após a morte.
As tumbas de Sennofer, Rekhmire, Khonsu, Benia, e Menna e Nakht abrigam algumas das pinturas de tumbas mais vívidas do Egito, com destaque para as duas primeiras.
Sennofer foi um supervisor durante o reinado de Amenófis II, enquanto Rekhmire foi o vizir do faraó. Suas tumbas retratam bem como era o cotidiano de suas vidas, incluindo o ambiente familiar e laboral.
Ramesseum
O Ramesseum é o grande templo mortuário construído por Ramsés II e dedicado a Amun. Embora cerca de metade da estrutura original sobreviva, ainda é um monumento impressionante.
No período imperial romano, era conhecido como a Tumba de Ozymandias, mencionada pelo historiador Diodorus (século I aC) e posteriormente imortalizada pelo poeta inglês Shelley.
As torres são gravadas com relevos da batalha de Ramsés II contra os hititas. Toda a parede esquerda da Torre Sul foi ocupada pela Batalha de Qadesh, retratando Ramsés em sua carruagem, acertando os inimigos com flechas.
À direita, o príncipe hitita foge para sua fortaleza. Dentro do Primeiro Tribunal, estão os restos mortais do rei em uma figura colossal cuja altura total original foi estimada em 17,5 metros e pesava mais de 1.000 toneladas.
Vale das Rainhas
Os túmulos no Vale das Rainhas pertencem às 19ª e 20ª dinastias. São quase 80 tumbas descobertas por uma expedição italiana entre 1903 e 1905.
Muitas delas estão inacabadas e sem decoração, lembrando meras cavernas nas rochas. Também existem poucas inscrições ou relevos incisos, com grande parte da decoração consistindo em pinturas em estuque. Apenas quatro tumbas estão abertas para exibição pública.
Uma delas é a famosa Tumba da Rainha Nefertari, Esposa de Ramsés II, reaberta apenas em 2016. É considerada a melhor das tumbas, com paredes e tetos das câmaras cobertos com cenas deslumbrantes, altamente detalhadas e ricamente coloridas, que celebram a beleza lendária de Nefertari.
A Tumba do Príncipe Amun-her-khepeshef, filho de Ramsés III morto adolescente, também tem pinturas de parede com cores bem preservadas.
A Tumba de Caemuassete (Khaemwaset), outro filho de Ramsés III, e a Tumba da Rainha Titi também têm cenas preservadas interessantes, embora as últimas estejam mais apagadas.
Após conhecer 11 atrações turísticas de Luxor, confira uma visita a Pamukkale, além da história e curiosidades sobre Petra.