O Pix pretende expandir suas operações nos próximos anos. De acordo com o presidente do do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, a expectativa é tornar o serviço acessível sem a necessidade de internet e também liberar a opção de pagamentos internacionais.
Campos Neto repassou as informações durante o evento de aniversário de um ano da plataforma de pagamentos. Ele aproveitou para destacar que o projeto foi uma grande revolução na forma que as transações financeiras são feitas no país.
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“As expressões ‘Me faz um Pix’, ‘Aceita Pix?’, ‘Quer pagar com Pix?’ já são o ‘novo normal’ para a maioria da população. Esse sucesso é resultado do trabalho árduo não só do time do BC, como das equipes de todas as instituições participantes, que construíram o Pix a múltiplas mãos e possibilitaram o início dessa revolução”, disse Campos Neto em discurso para a imprensa.
Ele também destacou que o Pix chegou em um momento ideal. A digitalização dos negócios aliada a plataforma fez com que o mercado financeiro se tornasse mais eficiente.
“O Pix incentiva a eletronização dos pagamentos, faz frente ao contexto de digitalização dos negócios, amplia a eficiência do mercado e é um importante vetor para a promoção da inclusão financeira. Em um momento em que a economia ainda sofre os impactos da pandemia, o Pix foi especialmente importante, viabilizando negócios, pagamentos rápidos e doações”, destacou.
De acordo com informações do Banco Central, o Pix, em menos de três meses de operação, ultrapassou as tradicionais operações de TED e DOC. Atualmente o Pix já realiza mais transações do que boletos. São cerca de 7 bilhões de transações realizadas desde o início do programa.
O BC também informou que 348,1 milhões de chaves já estão cadastradas no sistema. São 112,65 milhões de usuários e 762 instituições financeiras envolvidas no processo.