Quanto tempo você consegue ficar longe do celular? Veja se você está na média!

Você acha que consegue ficar longe do celular? Se a resposta for sim, já pode se considerar uma rara exceção. Afinal, esses dispositivos se tornaram essenciais no mundo moderno, visto que além de oferecerem distrações e entretenimento, são indispensáveis até mesmo em ambientes profissionais.

Através de uma pesquisa feita com jovens brasileiros, o Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios), descobriu que 31,43% dos 28.466 entrevistados não conseguiriam ficar sem usar seus dispositivos por um longo período de tempo. Saiba mais a seguir.

A pesquisa que diz que os jovens não conseguem ficar longe do celular

A pesquisa da Nube trouxe dados interessantes sobre o uso de celulares no país. Além dos 31,43% que não conseguiriam ficar sem o smartphone por muito tempo (mais que um final de semana prolongado), outros 27,13% indicaram que só seria possível se manter até 24 horas sem mexer em seus aparelhos. Já 10,58% apontaram que seria impossível ficar mais de 6 horas longe dos seus dispositivos móveis. Por fim, 3,16% dos entrevistados afirmaram que o tempo limite para eles seria de meros 30 minutos.

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Segundo os pesquisadores, isso pode ter diversas explicações, mas a maioria se dá pelo quanto nosso cotidiano está ligado ao celular.

Nesse caso, muitos indivíduos acabam se sentindo incapazes de realizar até mesmo tarefas básicas sem eles ao lado. Por conta disso, a expectativa é de que um usuário médio passe mais de 41 anos na internet, o que equivale a 54% do tempo de vida médio da população. Além disso, com a chegada do Home Office após a pandemia do Covid-19, esse número tende a ficar ainda maior, pois dividimos o seu uso entre lazer e trabalho o tempo todo.

Um último dado que vale destacar é que relatório realizado pelo App Annie, a média global de uso diário de celular é de 4 horas e 48 minutos.

Os problemas com o uso excessivo dos celulares

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o país com a maior quantidade de pessoas ansiosas no mundo. São mais de 18,6 milhões de pessoas que sofrem com essa condição e podem até mesmo desenvolver outros problemas, como a depressão. Nesses casos, a tecnologia se tornou uma opção para fugir dessa condição, especialmente os celulares.

Entretanto, esse serve apenas como um falso refúgio, visto que o tempo investido nos smartphones ultrapassa aquele considerado saudável. Assim, pode acabar tornando as pessoas dependentes dos dispositivos, o que aumenta ainda mais os sintomas de ansiedade.

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