Confia no cheiro para saber se um alimento está bom? Não é uma boa ideia!

Cientista explica por que não podemos confiar em nosso olfato para identificar alimentos que podem nos prejudicar

Em muitas ocasiões, somos aconselhados a confiar em nosso olfato para determinar a qualidade e a segurança dos alimentos. No entanto, a crescente compreensão dos micróbios que podem causar doenças revela uma perspectiva diferente.

Um microbiologista, no Science Alert, destaca que confiar no aroma dos alimentos como indicador de segurança não é uma estratégia confiável. Vamos explicar por que a detecção de patógenos vai além do olfato e por que devemos considerar abordagens mais precisas.

Saiba o porquê de não confiar em seu olfato para identificar alimentos que podem fazer mal

A ideia de que micróbios perigosos têm um odor característico é um mito. Microrganismos como Listeria e Salmonella, associados a doenças transmitidas por alimentos, não produzem aromas perceptíveis. Embora alguns micróbios liberem odores à medida que crescem, isso ocorre quando suas populações aumentam e se tornam mais densas.

Os micróbios que são os verdadeiros culpados por enfermidades alimentares podem estar presentes em quantidades tão pequenas nos alimentos que qualquer atividade metabólica, incluindo a produção de aromas, seria praticamente imperceptível para nossos narizes.

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A crença no teste do cheiro

A crença de que um simples teste de cheirar pode identificar micróbios perigosos nos alimentos carece de fundamento científico. Bactérias que podem levar a sérias doenças não produzem compostos aromáticos em uma fase inicial que permita sua detecção por meio do olfato. Portanto, mesmo que um alimento pareça e cheire normal, isso não garante que esteja livre de patógenos.

O foco na segurança alimentar deve recair sobre práticas comprovadas e medidas eficazes. Em vez de confiar no cheiro como um indicador confiável, os especialistas recomendam prestar atenção à temperatura adequada de armazenamento e ao tempo correto de cozimento. A manipulação correta e a higiene durante o processo de preparo são vitais para minimizar os riscos associados a micróbios prejudiciais.

À medida que a ciência avança, é possível que surjam tecnologias que permitam a detecção precoce e precisa de micróbios perigosos nos alimentos. Enquanto isso, é fundamental basear nossas práticas alimentares em evidências científicas sólidas e abandonar mitos infundados, como a crença no cheiro como indicador de segurança alimentar.

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