15 cidades perdidas pelo mundo que você precisa descobrir 

Cidades antes desaparecidas que foram redescobertas pelo trabalho dos arqueólogos. 

A história do mundo, desde antigas civilizações até a era contemporânea, já viu nascer cidades que se tornaram símbolos de prosperidade. Porém, por diferentes razões, elas regridem e até mesmo chegam a desaparecer. Graças ao trabalho incansável de arqueológicos, temos cidades perdidas pelo mundo que precisamos (re)descobrir. 

Muitas dessas cidades, como Machu Picchu, Petra e Angkor, já foram prósperas e centralizavam as atividades econômicas de seus governos. Entretanto, guerras, conquistas, invasões ou a própria ação do tempo simplesmente as fizeram desaparecer. Felizmente, mesmo suas ruínas contam, ao menos, um pouco de sua história. 

15 Cidades perdidas no mundo

Mohenjo-daro (Paquistão)

Mohenjo-Daro, que significa “O Monte dos Homens Mortos”, foi construída no Vale Indu por volta de 2600 aC, onde hoje é o Paquistão. As ruínas foram descobertas entre 1919 e 1920 pelo arqueólogo indiano R.D. Banerji. Embora pouco se saiba sobre este povo, estão entre as três civilizações mais antigas do mundo, junto a egípcios e mesopotâmicos.

As ruínas também mostram que eles foram os primeiros mestres do planejamento urbano e da engenharia civil. Porém, infelizmente, o rico complexo de casas, lojas, muralhas e ruas está ameaçado pela erosão. 

Ani (Turquia)

Ani foi a capital da dinastia Bagratid, no século X, e era uma cidade-estado importante, a ponto de rivalizar com Constantinopla. Sua economia era alicerçada no trabalho de artesãos, pastores e comerciantes, visto que ficava bem na Rota da Seda. Por ter uma série de igrejas, capelas e mausoléus, é conhecida como “A Cidade das 1001 Igrejas”. 

Inclusive, a ruína de muitas delas permanece de pé, rodeada pelos campos. Infelizmente, a cidade foi saqueada pelos povos Bizantinos, Turcos, Geórgios e Mongóis, além de ter passado por um terremoto devastador em 1319. 

Mesa Verde (Estados Unidos)

O Parque Nacional de Mesa Verde, no atual estado do Colorado, abrigava o povo Anasazi, em mais de 600 habitações construídas sobre as falésias nos séculos VII ao XIV dC. A mais famosa delas, Cliff Palace, foi construída de arenito, madeira e argamassa com capacidade para abrigar cerca de 100 pessoas.

A civilização desapareceu nos anos 1200 por causas até então desconhecidas. Arqueólogos acreditam que eles foram atingidos por uma terrível seca que dificultou sua até então rica agricultura. O terrível disso tudo é que teorias apontam atos de canibalismo para sobrevivência, até o total desaparecimento. 

Petra (Jordânia)

A capital dos nabateus foi um importante centro comercial de seda e especiarias que ligava a Ásia à Arábia e Ocidente. Cravada nos montes da Jordânia, Petra entrou em declínio sob o domínio romano no século IV dC e foi redescoberta em 1812, pelo explorador suíço Johann Ludwig Burckhardt. 

Porém, em seu auge, abrigou 30 mil pessoas em meio a templos, teatros, jardins, tumbas, vilas, banhos públicos e caravanas. Seus túmulos, especialmente o Tesouro que ganhou fama com Indiana Jones, e O Monastério são fascinantes por serem esculpidos na própria rocha.

Tróia (Turquia)

Com linhas traçadas entre mito e história, Tróia ficou conhecida pela Guerra de Tróia, quando os gregos presentearam os inimigos com um cavalo gigante, o Cavalo de Tróia. Porém, a própria existência da cidade foi várias vezes colocada em dúvida até que o arqueólogo alemão Heinrich Schliemann foi determinado a encontrá-la. 

Pois bem, em 1870, Schliemann, em suas escavações, encontrou as ruínas de uma civilização que deve ter existido por 8 mil anos. A história do cavalo, entretanto, nunca foi devidamente comprovada. 

Tikal (Guatemala)

Tikal é a joia arqueológica da Guatemala, talvez a maior de todas as cidades-estados maias. São seis magníficos templos que dominam a paisagem há milhares de anos, sobressaindo a partir da floresta tropical. A partir deles, percebe-se a magnitude das cerimônias ali realizadas, bem como da própria cidade.

Estudos mostram que Tikal foi povoada inicialmente há 3 mil anos, em torno de um centro de cerimônias entre 300 a.C e 100 a.C. Evidências dão conta de que, além dos tempos, cerca de 10 mil estruturas, entre casas, palácios e outras pirâmides ainda foram construídas. Com o declínio da civilização maia, a cidade também desapareceu.

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Xanadu (China)

Xanadu (ou Shangdu), a Capital Superior, pertenceu à dinastia Yuan e era a residência de verão dos imperadores. A cidade foi visitada também por Marco Polo, em 1275, que a descreveu como “um palácio de mármore muito fino, cujos quartos são todos dourados e pintados com figuras de homens, animais e pássaros”. 

Hoje, pouco resta desta grande capital, cuja arquitetura e construção foram projetadas conforme os princípios do feng shui. Entretanto, o palácio foi saqueado e queimado em 1358, quando a dinastia Yuan foi substituída pelos Ming. A cidade foi finalmente abandonada em 1430, tornando-se mais uma das cidades perdidas no mundo da nossa lista. 

Pompeia (Itália)

A cidade de Pompeia foi devastada e coberta pelas cinzas após a erupção do Monte Vesúvio, em 79 dC, que enterrou muitos de seus cidadãos, animais e posses. Isso fez surgir as incríveis “estátuas” ainda hoje preservadas. A cidade ficou desaparecida por anos, até ser redescoberta em 1592, porém, os maiores trabalhos foram feitos a partir de 1860.

Hoje, o Parque Arqueológico de Pompeia pode ser visitado, ao lado dos Jardins dos Fugitivos, com os moradores soterrados pelas cinzas enquanto fugiam. A cidade vizinha, Herculano, foi evacuada a tempo, mas as construções foram também cobertas pelas cinzas. Lá, portas e até a comida permanecem intactas.

Angkor Wat (Camboja)

Um dos maiores pontos turísticos do mundo, o complexo de Angkor engloba várias capitais do Império Khmer que floresceu dos séculos IX a XV. São mais de 400 quilômetros quadrados, com destaque para o incomparável Angkor Wat, templo hindu com torres de abeto, esculturas estilizadas de rostos humanos e relevos esculpidos de mitos hindus.

O auge de Angkor Wat foi no século XII e cresceu tanto que, a partir de vistorias aéreas, as ruínas a mostram ter chegado ao tamanho de Berlim. Porém, no século XIII, o império entrou em declínio e Angkor Wat perdeu sua importância política. As ruínas da cidade perdida foram redescobertas em 1860, pelo explorador francês Henri Mouhot. 

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Machu Picchu (Peru)

Sem dúvida, uma das mais famosas cidades perdidas no mundo, Machu Picchu foi construída nas montanhas pelos incas por volta de 1450. Foi abandonada um século depois e redescoberta, em 1911, pelo historiador americano Hiram Bingham. A cidade foi ocupada por 80 anos antes de ser abandonada, assim que os espanhóis chegaram em 1532.

As ruínas ficam a 2.430 metros acima do nível do mar e estão entre os pontos turísticos mais visitados do mundo. Portanto, lá de cima, tem-se uma vista privilegiada do Vale Sagrado. E, justamente por ser tão visitada, há cada vez mais restrições a visitas diárias, evitando o desgaste das construções. 

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Napata e Meroe (Sudão)

Todo mundo fala das pirâmides do Egito e dos maias, mas os reinos Kushite e as pirâmides núbias provam que a habilidade se estendeu por outras civilizações. Os três reinos Kushite existiram entre 2.500 a.C. e 300 d.C. As primeiras pirâmides foram construídas em Napata, seguindo para Meroe, todas para abrigar os restos mortais de reis e rainhas. 

Os reinos caíram no ano 300 após invasões dos egípcios. As cidades, então, foram abandonadas e esquecidas.  

Tebas (Egito)

Por volta de 2040 a.C. a 1070 a.C., Tebas foi a capital do Egito e a cidade dedicada a Amon, o supremo deus do sol. Ainda hoje, seu esplendor é incomparável: o Templo de Luxor, o Complexo Karnak e o Templo de Ramsés II continuam entre as maiores realizações arquitetônicas do mundo, além do túmulo de Tutancâmon.

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Cartago (Tunísia)

Cidade comercial fenícia saqueada e reconstruída pelos romanos, Cartago tornou-se importante porto, perdendo apenas para Roma em termos de tamanho. Mais tarde, foi conquistada pelos vândalos e depois pelos árabes. Mas grande parte das ruínas ainda existentes são de origem romana, especialmente o anfiteatro e as Termas Antoninas.

Chichén Itzá (México)

Um dos grandes centros urbanos da civilização maia-tolteca, Chichén Itzá existiu aproximadamente de 900 d.C. a 1400 d.C. Suas pirâmides e observatórios são preservados como monumentos de um povo cujo domínio da astronomia desafia a humanidade. 

A cada equinócio de primavera e outono, a sombra do sol forma uma serpente contorcida nos degraus do Templo de Kukulkan.

Vijayanagar

Você provavelmente nunca ouviu falar dela, mas em 1500 d.C. Vijayanagar tinha o dobro da população de Paris e era o centro do maior império do sul da Índia. Construída em torno de um conjunto de lugares sagrados, guarda, por exemplo, o espetacular Templo Virupaksha, além de templos e santuários reverenciados por hindus e não hindus.

Viu só quantas cidades perdidas no mundo você precisa conhecer? São construções que contam histórias de povos cujo legado ainda permanece! Além delas, há cidades fantasma espalhadas pelo Brasil e no mundo.  

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