Não é de hoje que a Organização das Nações Unidas (ONU) alerta quanto à questão do aquecimento global. Infelizmente, há pouco tempo, cidades como Lytton, no sul do Canadá, foram palco das consequências desastrosas desse fenômeno. Após registrar em junho de 2021 a maior temperatura (49,6°C) em um lugar tão ao norte do planeta, o pequeno município de Lytton foi tomado pelo fogo. Por uns diagnosticado como espontâneo devido às secas e por outros devido a pequenas fagulhas de linhas férreas próximas.
Durante a COP 26, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, afirmou que o país está se aquecendo em uma velocidade duas vezes maior que o restante do mundo.
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Patrick Michell e o alerta sobre a necessidade de frear os desastres ambientais
Em um vídeo divulgado pela BBC, o líder da comunidade indígena, Patrick Michell, que também foi vítima do trágico acontecimento, alerta sobre a necessidade de frear esses e outros desastres ambientais. E não é só o fogo que queima. Após perder a sua casa no incêndio, desabrigado, Patrick teve que lutar contra o gélido inverno canadense e morar em um motorhome com a esposa. Isto é, sem ter nenhuma previsão mínima de voltar para suas terras pois serviços como água e esgoto não foram reparados e nem tem previsão para isso.
Conclusão sobre cidade tomada de fogo no Canadá
Os danos causados em Lytton não são isolados, é perceptível que as mudanças climáticas vêm trazendo muitas perdas, não só física e/ou monetárias como também perdas culturais, como no caso descrito onde uma aldeia inteira perdeu muitos de seus registros históricos. Não se pode culpar o fogo ou a enchentes pelas destruições, mas é extremamente possível evitar que as próximas venham a deixar famílias desamparadas com soluções individuais simples.
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