Um dos destinos mais populares de férias na Europa está se preparando para uma grande mudança em seu sistema de controle de tráfego aéreo, uma mudança que não acontecia desde os anos 70.
Com a promessa de modernizar e otimizar o fluxo de aeronaves nos céus europeus, essa renovação traz uma consequência imediata e significativa: o cancelamento de cerca de 16.500 voos no próximo ano. Isso afeta diretamente os planos de viagem de milhares de turistas, deixando tanto os viajantes quanto as companhias aéreas em alerta enquanto se adaptam a essa nova realidade.
Florian Guillermet, diretor do Services de la Navigation Aérienne (DNSA), ressaltou a importância dessa modernização para melhorar a eficiência do controle aéreo.
LEIA MAIS: 6 coisas a evitar a qualquer custo durante uma viagem aérea
Impacto nos voos e medidas de redução
Para realizar essa atualização, os aeroportos franceses precisarão reduzir o número de voos. Entre 9 de janeiro e 14 de fevereiro, espera-se uma redução de 20% nos voos.
Isso afetará principalmente os principais aeroportos de Paris, como Charles de Gaulle, Orly, Le Bourget e Beauvais. De acordo com a BFM, uma mídia local, isso resultará no cancelamento de até 16.500 voos.
Cancelamentos de voos da Air France e outras companhias
Os voos de longa distância devem ser menos afetados, mas os de curta e média distância sofrerão a maior parte dos cancelamentos. A Air France já anunciou o cancelamento de mais de 4.200 voos e os passageiros afetados foram informados.
Companhias aéreas de baixo custo, como easyJet e Ryanair, também podem enfrentar cancelamentos, mas os detalhes ainda não estão claros.
LEIA MAIS: Atenção, passageiros! Evite estes erros ao guardar a mala de mão no avião
Greves e problemas anteriores no tráfego aéreo
No início deste ano, controladores de tráfego aéreo na França entraram em greve, o que resultou no cancelamento de centenas de voos durante um feriado em maio.
Mais de 40.000 passageiros foram afetados, incluindo voos com destino ou origem na França e também aqueles que sobrevoavam o país. Michael O’Leary, chefe da Ryanair, expressou forte insatisfação com a situação.
