Airbnb tem planos para povoar ‘casas fantasmas’ no Japão – Entenda o projeto!

Nas paisagens rurais escondidas do Japão, surge um fenômeno intrigante: as “cidades fantasmas”, termo utilizado para descrever regiões com casas abandonadas, conhecidas localmente como akiya (casas fantasmas), que povoam as paisagens e testemunham silenciosamente a migração da população rural para os centros urbanos.

Com números alarmantes revelados pela Pesquisa de Habitação e Terras de 2018, o governo japonês identificou cerca de 8,5 milhões de akiya, uma realidade que vem criando um desafio crescente.

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Com mais de 8 milhões de “casas fantasmas” no Japão, Airbnb planeja ocupar esses imóveis

De acordo com um levantamento divulgado pelo governo japonês, quase uma em cada cinco casas em várias regiões do país permanece vazia, representando um desafio para a sustentabilidade e para a preservação da história dessas comunidades rurais.

Em resposta a essa crise habitacional silenciosa, o governo decidiu tomar medidas para reverter a situação de abandono das residências.

Uma das estratégias adotadas, que tem se destacado, é a oferta de incentivos quase irresistíveis, como a venda de casas a preços acessíveis, chegando a valores tão baixos quanto US$ 500 (cerca de R$ 2.500), com o intuito de atrair novos moradores. Essa iniciativa busca não apenas preencher essas casas vazias, mas também incentivar os residentes das áreas urbanas a migrar para o interior, como acontece em regiões como Wakayama.

Além do governo, a plataforma de hospedagem Airbnb também se mostrou interessada no potencial dessas propriedades abandonadas. Em parceria com as autoridades locais, a empresa planeja disponibilizar essas casas para aluguel a turistas, impulsionando o turismo nessas áreas e fornecendo uma fonte de renda adicional para os proprietários.

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Um aspecto chave desse plano é o incentivo à renovação dessas propriedades, pois muitas delas são consideradas verdadeiras joias da arquitetura ocidental, sendo um desperdício que sejam abandonadas. A melhoria da segurança também é prioritária, uma vez que, com o aumento do número de hóspedes, é necessário fortalecer a vigilância e a movimentação nas proximidades.