País está oferecendo dinheiro a jovens para saírem mais de casa – Entenda!
O governo estima que aproximadamente 3% dos coreanos com idades entre 19 e 39 anos enfrentam o desafio de serem solitários e reclusos.
O recente anúncio do governo sul-coreano de oferecer apoio financeiro para jovens reclusos levanta questões importantes sobre a situação desses indivíduos e destaca a necessidade de enfrentar esse problema não apenas na Coreia do Sul, mas em todo o mundo.
O fenômeno dos jovens reclusos não é exclusivo desse país, e países como o Japão também enfrentam desafios semelhantes.
Jovens solitários e reclusos
Na Coreia do Sul, estima-se que cerca de 3,1% dos jovens sul-coreanos de 19 a 39 anos sejam classificados como jovens solitários e reclusos. Esses jovens vivem em um espaço limitado, desconectados do mundo exterior por longos períodos de tempo e enfrentam dificuldades significativas para levar uma vida normal.
Essa situação pode ser atribuída a uma variedade de fatores, tais como:
- Dificuldades financeiras.
- Doenças mentais.
- Problemas familiares e de saúde.
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O auxílio mensal oferecido a jovens reclusos
Diante desse quadro preocupante, o governo sul-coreano decidiu implementar medidas para apoiar a estabilidade psicológica e emocional desses jovens, bem como seu desenvolvimento saudável.
O auxílio mensal oferecido pelo Ministério da Igualdade de Gênero e Família visa ajudar os jovens reclusos com idades entre nove e 24 anos, pertencentes a famílias com renda abaixo da média nacional.
Além do auxílio financeiro, é crucial fornecer orientações e apoio emocional adequados aos jovens reclusos. Esses jovens podem enfrentar dificuldades de adaptação, tanto físicas quanto mentais, devido a uma vida irregular e isolada.
A depressão e a perda de papéis sociais são apenas alguns dos desafios que esses jovens enfrentam. Portanto, o apoio ativo por meio de aconselhamento e serviços de bem-estar é de extrema importância.
O problema dos jovens reclusos é uma questão global
Enquanto a Coreia do Sul busca abordar essa questão internamente, o problema dos jovens reclusos também é evidente em outros países, como o Japão. Com quase 1,5 milhão de jovens solitários e reclusos, conhecidos como “hikikomori”, o Japão enfrenta desafios semelhantes aos da Coreia do Sul.
Essa preocupação crescente com o fenômeno se intensificou durante a pandemia de COVID-19, que afetou ainda mais a vida desses jovens, levando-os a se isolarem ainda mais.
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Abordagem holística e multissetorial
A situação dos jovens reclusos requer uma abordagem holística e multissetorial. Além de fornecer apoio financeiro e emocional, é fundamental desenvolver programas de detecção precoce, aumentar as redes de segurança social e estabelecer parcerias mais estreitas com instituições de bem-estar juvenil, abrigos e centros de reabilitação.
Essas medidas ajudarão a identificar e apoiar jovens em risco antes que se tornem totalmente reclusos.
A situação dos jovens reclusos é um lembrete importante de que é essencial investir no bem-estar e na saúde mental dos jovens. Garantir um ambiente de apoio e oportunidades para todos os jovens é fundamental para construir uma sociedade inclusiva e resiliente.
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