Pesquisa aponta divergência que torna um relacionamento quase impossível; saiba mais!

Quando conhecemos alguém, geralmente exploramos nossas semelhanças, pois elas criam uma identificação e nos tornam mais interessantes para aqueles que queremos conquistar. Embora haja defensores da ideia de que os opostos se atraem, a verdade é que a similaridade nos aproxima muito mais.

No entanto, existem algumas diferenças irreconciliáveis que podem impedir o surgimento ou a manutenção de um relacionamento amoroso. De acordo com um estudo, a diferença para músicas é um desses casos. Veja a seguir como o gosto musical pode influenciar na escolha de um parceiro romântico.

A relação entre namoro e preferência musical, segundo estudo

Um estudo realizado nas ilhas britânicas, criado para entender a influência da música nos perfis das pessoas e em seus relacionamentos amorosos, identificou que o gosto musical costuma ser moldado pelas experiências vivenciadas e pela realidade social na qual se está inserido. Por exemplo, se alguém cresceu em uma área rural, é provável ter tido mais contato com músicas country, sertanejo e sertanejo universitário, o que pode ter influenciado suas preferências musicais.

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Da mesma forma, alguém criado em regiões periféricas, que frequentou bailes funk, igrejas ou batalhas de rap, pode ter preferências por estilos musicais dessas vivências. É claro que, com o advento da internet e a individualidade, o meio social pode acabar por ter menos influência no que as pessoas ouvem. No entanto, é inegável que há uma conexão entre o meio social, o estilo de vida e a preferência musical.

Pensando nisso, será que é possível que duas pessoas consigam abrir mão da compatibilidade musical em um relacionamento? Os pesquisadores chegaram a uma resposta.

70% das pessoas não conseguiriam se relacionar com parceiros de gostos musicais diferentes

A pesquisa constatou que 70% das pessoas consideram a compatibilidade musical um valor inegociável. Por isso, elas não namorariam alguém que possui gostos musicais diversos dos seus, ou terminariam logo um namoro nessa condição.

Claro que é possível haver situações em que o diferente desperte curiosidade e, no final, ocorra um intercâmbio cultural entre os casais, o que só fortaleceria a potencial relação. Porém, para os casos em que um absolutamente detesta o que o parceiro consome musicalmente, a convivência com ele e ter que lidar com músicas que desagradam ao outro é uma tarefa que poucos estão dispostos a enfrentar por amor.

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