Novidade nas estrada! Conheça a tecnologia de pedágios que já está em fase de testes no Brasil

Uma das maiores facilidades para motoristas que pegam estrada com frequência é o mecanismo de cobrança automática nos veículos. No entanto, agora, algumas estradas vão implementar os pedágios sem cancela. Alguns trechos da BR-101 (Rio-Santos) já estão funcionando dessa forma, no entanto, essa tecnologia ainda está em fase de testes.

Pedágios sem cancela: como funcionam?

Esses pedágios são conhecidos como “free flow”, em que não há cancelas e o pagamento da taxa é automático. Sua funcionalidade é bastante semelhante a de sistemas de pagamento automático usados por empresas como Sem Parar, ConectCar, Veloe e Taggy.

A única diferença entre esses dois modos é que não haverá cancelas, ao contrário dos pedágios convencionais. As câmeras identificarão os veículos por suas placas ou tags instaladas nos para-brisas. Porém, até março, os motoristas não pagarão pelo serviço, que é quando ele realmente começará a funcionar.

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Formas de identificação do veículo

Como mencionado, para que essa modalidade funcione perfeitamente, existem duas formas de identificação do carro para efetivar a cobrança: tags ou placas. Confira a seguir os detalhes de cada uma delas:

1. Tag de radiofrequência: neste caso, o motorista terá que colocar uma tag no para-brisa e receberá sua fatura mensalmente.
2. Placas: o motorista pode acessar as cobranças por meio do site ou aplicativo móvel da concessionária e fazer os pagamentos da forma que desejar.

Aqueles que usarem o pedágio e não pagarem a taxa após 15 dias cometerão uma infração de trânsito grave, que acarretará uma multa de R$ 195,23 e cinco pontos na CNH do condutor.

Vantagens do sistema free flow para condutores

• Motoristas com tags receberão um desconto de 5% nas tarifas (os descontos variam de 5% a 70%, segundo a concessionária CCR, que gerencia o Rio-Santos);
• Os veículos leves terão dedução progressiva a partir da segunda passagem pelo local de cobrança, desde que seja na mesma direção e mês;
• Haverá maior comodidade ao motorista e redução de congestionamentos, tornando o trânsito mais fluido.

Além disso, outro projeto que está sendo especulado e será provavelmente testado em breve é a cobrança com base no quilômetro rodado. Neste caso, o motorista pagará proporcionalmente pelo espaço que seu veículo usou enquanto estava em movimento.

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