Sai a previsão de reajuste para aposentados do INSS para 2023; confira!
Saiba mais detalhes sobre quanto pode ser o valor da sua aposentadoria no ano que vem.
A última previsão do Governo Federal para a inflação prevê um reajuste de aposentadoria do INSS em 6% em 2023. O INPC, utilizado para corrigir salários e benefícios no país, deve encerrar o ano com previsão menor do que o esperado pelo time econômico.
No entanto, não será possível conhecer o índice final até o dia 10 de janeiro de 2023. Isso porque, nessa data, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará a taxa de inflação de 2022. Se confirmado o reajuste de 6%, a folha de pagamento máximo do INSS passará de 7.087,22 para 7.512,45 reais.
Estimativas da inflação
O salário mínimo, porém, aumentaria 1,3% ou 1,4% além da taxa de inflação estimada em 6%, segundo a equipe de transição do governo Lula, chegando a aproximadamente 1.302 reais. Além disso, a projeção de aumento do PIB (Produto Interno Bruto) para 2023 foi de 2,5% para 2,1%, segundo a redução do Ministério da Economia.
Em agosto, a projeção inicial era de que a inflação seria de 7,41%, fazendo com que o teto do INSS para 2023 chegasse a 7.612,38 reais e o salário mínimo ficasse em 1.302 reais. Vale lembrar que o salário mínimo é referência para o pagamento de aposentados, pensionistas, beneficiários de auxílios e outros benefícios.
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Inflação conta com queda nos últimos meses
Com o subsídio aos combustíveis implementado pelo governo via PEC Kamikaze, o país vivenciou a deflação nos meses de julho, agosto e setembro. Mas em outubro o índice voltou a subir, e a tendência é de alta tanto em novembro quanto em dezembro.
Em setembro, simplesmente, o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) situou-se em -0,37%, considerado o segundo percentual negativo consecutivo neste ano. Nesse sentido, o indicador havia recuado 0,73% em agosto, o menor percentual em mais de 30 anos.
Porém, o recém-eleito presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, está trabalhando em uma política de aumento do salário mínimo, que deve começar no próximo ano e seguir os padrões usados entre 2006 e 2019 ao usar a inflação e o PIB de dois anos previamente em conta. Agora, a proposta é criar uma mediana do PIB dos últimos cinco anos.
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