Qual a cidade mais radioativa do mundo? Saiba a origem dessa radiação!
Conheça esse fato curioso, e como ocorreu o acidente nessa região!
Muita gente pensa que Chernobyl é a cidade mais radioativa do mundo. Entretanto, o lugar que teve o maior acidente radioativo da história, atualmente não possui os maiores índices, já que muitos deles se dissiparam com o tempo, e se impregnaram no solo e lençóis freáticos.
Dessa forma, a cidade de Fukushima, no nordeste do Japão, é a campeã em radioatividade no mundo, possuindo níveis alarmante para o corpo humano. Confira como ocorreu o acidente e porque a radioatividade ainda é tão presente.
Acidente de Fukushima – A cidade mais radioativa do mundo
O acidente ocorreu no dia 11 de março de 2011, quando um terremoto de magnitude 9 atingiu o Japão. Em decorrência desse terremoto, um maremoto (um tsunami causado por um terremoto no meio do mar) destruiu diversas cidades japonesas.
Assim, uma dessas cidades foi Fukushima, que possuía uma Central Nuclear, que deveria desligar seus reatores nesses casos, mas que infelizmente continuaram funcionando durante o desastre natural.
Com isso, 3 reatores da usina derreteram, liberando gigantescas quantidades de material radioativo no ambiente, atingindo o nível 7 de radioatividade, o mais alto já registrado. A grande maioria dos elementos foram o césio-137 e césio-134.
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Consequências do acidente
Um grande problema desse acidente, foi o fato de o material ter atingido o local de armazenamento de água residual, que se contaminou e alcançou o Oceano Pacífico e toda a costa japonesa.
Dessa forma, as partículas alcançaram mais de 1000 km², e cerca de 160 mil pessoas tiveram que evacuar rapidamente as regiões próximas a cidade.
Por quanto tempo irá durar a radiação na cidade?
Por esse motivo, a cidade continua com altas taxas de radiação até hoje. Estima-se que será necessário 30 a 40 anos para que as áreas ao redor da usina consigam ser descontaminadas.
Um grande problema ainda são as águas contaminadas que continuam chegando até o oceano. Entretanto parte dos moradores puderam retornar as casas nos locais mais distantes, onde a radioatividade já atingiu níveis aceitáveis pela a OMS.
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