8 técnicas da neuroarquitetura para um lar relaxante e agradável
A neuroarquitetura, um domínio ainda em desenvolvimento no cenário brasileiro, oferece abordagens que auxiliam na criação de ambientes voltados para o relaxamento mental.
A rotina intensa de trabalho e as obrigações domésticas frequentemente limitam os momentos de contemplação e relaxamento. Por esse motivo, é de extrema importância buscar parques, praças ou outros espaços que incentivem o lazer.
No entanto, a própria casa, um local multifuncional, tem o potencial de se transformar em um ambiente ideal para relaxar e permitir que a mente descanse, redirecionando as energias necessárias para processar os estímulos diários.
A evolução desse cenário é fruto do trabalho conjunto de especialistas e pesquisadores em uma disciplina que, em um passado não muito distante, era relativamente desconhecida, conhecida como neuroarquitetura.
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O que é neuroarquitetura?
A neuroarquitetura é uma disciplina multidisciplinar que combina arquitetura, neurociência e psicologia para entender como os ambientes construídos influenciam o cérebro e o comportamento humano.
Considera as respostas individuais a estímulos ambientais, visando criar espaços que promovam o bem-estar mental.
Isso envolve aspectos como eficiência bioclimática, acústica e iluminação, tornando a casa mais confortável e personalizada para os moradores.
Métodos
O primeiro passo é uma análise detalhada dos ambientes domésticos. Após compreender o lar e identificar as mudanças necessárias, podemos adotar as seguintes dicas para criar um espaço mais acolhedor e relaxante:
Design biofílico:
Introduza elementos naturais no ambiente, como cores, objetos e plantas, para promover uma sensação de bem-estar.
Cores harmoniosas:
Escolha cores que remetem à natureza, como verde e azul, para criar um ambiente relaxante. Evite cores estimulantes, como o vermelho.
Formas orgânicas:
Opte por formas arredondadas e irregulares em vez de ângulos retos, pois elas promovem interação social e são mais agradáveis visualmente.
Ambiente rico em informações:
Evite o minimalismo, pois ambientes com mais elementos tendem a promover mais saúde e bem-estar.
Texturas e materiais naturais:
Utilize pedras, tecidos naturais e madeira, além de tons terrosos, para criar um ambiente acolhedor.
Otimização de espaço:
Mantenha a casa organizada e crie espaços específicos para armazenamento de utensílios e objetos.
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Iluminação aconchegante:
Prefira iluminação indireta e mais quente, especialmente em dormitórios, banheiros e áreas de relaxamento, evitando luz branca.
A remoção da luz branca:
É particularmente importante, uma vez que a luz tem um impacto significativo no funcionamento fisiológico do corpo, afetando o relógio biológico e as funções endócrinas.
Portanto, a escolha adequada da iluminação contribui para o bem-estar, especialmente em ambientes destinados ao relaxamento.