“Vírus zumbis” estão emergindo do Ártico: quais são os riscos? Entenda!
Esses vírus, emergidos após tantos anos, podem ser um alerta de alterações climáticas maléficas para o ambiente.
Localizado na região do Ártico, o permafrost, também conhecido como Pergelissolo, é um tipo de solo composto por uma camada de gelo que abriga diversos vírus e bactérias inativos devido às baixas temperaturas.
Com as alterações climáticas, parte dessa camada tem derretido e, consequentemente, vírus e bactérias que estavam congelados há cerca de 48.500 anos, os chamados “vírus zumbis“, têm emergido.
Essa situação tem gerado preocupações e especulações acerca dos possíveis riscos para os seres humanos. Neste contexto, é importante entender as consequências dessa ocorrência.
“Vírus zumbis”’, riscos para humanos e alerta ambiental
O derretimento do solo congelado do Ártico é um forte indicador de aquecimento global, e cientistas estão em constante alerta devido a essa situação.
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Esse processo pode trazer à superfície vírus e bactérias patogênicas que estavam escondidos e inativos na camada congelada, podendo infectar um novo hospedeiro pela primeira vez e continuar se espalhando.
Por essa razão, esses microrganismos receberam o apelido de “zumbis”. Assim, torna-se importante compreender os riscos envolvidos nesse acontecimento e suas implicações significativas.
Ação de antibióticos
Os antibióticos são medicamentos utilizados para tratar e controlar infecções causadas por seres vivos, especialmente bactérias patogênicas que podem parasitar animais ou seres humanos.
Se uma bactéria patogênica pré-histórica infectar um ser humano que visite a região do Ártico e causar uma epidemia, espera-se que a doença possa ser controlada rapidamente com o uso de antibióticos modernos.
No entanto, é importante notar que as bactérias resistentes a antibióticos estão presentes em grandes números nos solos congelados. Portanto, são necessários mais estudos para compreender o potencial risco dessas bactérias resistentes e como lidar com elas no caso de uma epidemia.
Vírus antigos
O pesquisador francês Jean-Michel Claverie divulgou um alerta importante: ele conseguiu isolar e descongelar vários vírus que estavam inativos no permafrost, incluindo o Phitovirus, uma variante gigante encontrada em lã de mamute congelada há cerca de 27 mil anos.
Além disso, outros vírus da família Pandoraviridae e vírus de DNA de fita dupla também foram identificados nessa região.
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Presença de vírus nunca vistos antes
Os seres humanos ainda não estudaram muitos desses vírus. Por esse motivo, equipes de cientistas estão em busca de novas cepas de vírus em restos de animais pré-históricos, preservados na camada congelada. Dessa forma, será possível entender esses vírus com antecedência e estar preparado para qualquer eventualidade emergencial.
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