Tumba do primeiro Imperador da China está causando medo; saiba o motivo!

O mausoléu de Qin Shin Huang tem mais de 2.000 anos, e sua abertura inspira temores na comunidade científica.

Em 1974, a comunidade científica descobriu a existência da tumba de Qin Shin Huang, primeiro imperador chinês. Construído entre 246 e 208 a.C., o mausoléu, descoberto por agricultores da região, está na província de Shaanxi. Apesar de ser um objeto de estudo, inspira temor. Assim, entenda a seguir por que os arqueólogos têm medo de abrir a tumba do primeiro imperador da China.

Como o túmulo do imperador foi feito?

O imperador Qin Shin Huang (260 – 210 a.C.) subiu ao trono com apenas 13 anos, idade a partir da qual a sua tumba foi construída. Interessado pela imortalidade, o imperador não poupou investimentos para que o seu mausoléu tivesse dimensões grandiosas.

A descoberta do túmulo levou os arqueólogos a observarem a existência de um vasto campo repleto de poços e, neles, modelos de terracota. Estas são peças em tamanho real de soldados, cavalos de guerra, nobres, acrobatas e animais. Qin Shin Huang exigia que todos lhe acompanhassem depois que morressem para que replicassem a sua vida na terra. Assim, esse grande mausoléu continua sendo explorado, mas a tumba com o corpo do imperador, não. Por quê?

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Qual o motivo do medo em abrir a tumba?

Os arqueólogos hesitam abrir a tumba onde está Qin Shin Huang por duas razões. A primeira é que o uso de técnicas invasivas pode danificá-la, e já se sabe que ela apresenta informações históricas importantes sobre a vida do imperador.

Nesse sentido, a comunidade utiliza técnicas menos invasivas para olhar a tumba. Uma delas é um dispositivo a laser que permite a apreensão de seu conteúdo. O LiDAR, como é popularmente conhecido, oferece um raio X automático em sintonia com os satélites.

A outra razão para não abrir a tumba é que ela apresenta uma armadilha para matar qualquer invasor. Relatada em escritos antigos, essa informação foi investigada pelos arqueólogos e realmente é verdadeira: existe uma concentração de mercúrio líquido ao redor da tumba. É um perigo por estar em uma quantidade bastante elevada, o que a torna tóxica para quem se atrever a abri-la nestes mais de 2.000 anos.

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