Sobrevivência de alpinista a queda de 90 metros desafia ciência: Pesquisadores tentam explicar!
Cientistas especulam haver uma posição “ideal” para cair de grandes alturas, que protegem o cérebro e coração!
A escalada é um esporte muito conhecido, que surgiu a partir do montanhismo e que requer treinamento e técnicas específicas. Afinal, quedas de grandes alturas costumam ser fatais. Entretanto, a sobrevivência de uma alpinista a uma queda de 90 metros, chamou a atenção de diversos cientistas. Quer saber o que a ciência tem a dizer sobre isto? Acompanhe este artigo!
História da alpinista e a queda de 90 metros de altura
Este caso ocorreu no ano de 2011, e na época, a alpinista em questão tinha 28 anos, duas décadas de experiência de escalada e estava praticando o esporte com o namorado. Apesar de ambos utilizarem todos os equipamentos necessários, a corda não possuía nó de segurança.
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Assim, ao quase concluírem a subida, a corda escorregou pelo arnês e a alpinista despencou de 61 metros chocando-se contra as rochas. Com o impacto, foi arremessada e caiu mais 30 metros, em uma velocidade estimada de 120km/h.
Ao chocar-se contra o chão, a alpinista estava acordada e os primeiros socorros foram prestados, e em seguida foi entubada. Após isso, a alpinista foi levada ao hospital mais próximo e reanimada.
As consequências da queda foram então evidentes e envolveram traumatismo cranioencefálico, traumas em múltiplos órgãos e diversas fraturas ósseas. Apesar das lesões inconsistentes com a vida, a alpinista continuou viva.
Entretanto, a lesão cerebral e da medula espinhal levaram a extensas cirurgias e culminou em problemas neurológicos e paraplegia. Posteriormente, a reabilitação foi intensa e ela conseguiu fortalecer os seus membros inferiores.
O que dizem os cientistas?
Embora todos os fatores fossem contra a sobrevivência da alpinista, os cientistas analisaram o caso com maior precisão e identificaram algumas características. Primeiramente, a posição na qual a alpinista caiu reduziu o impacto e evitou ferimentos fatais nos órgãos.
Assim, a posição “ideal” para grandes quedas é tentar proteger ao máximo a cabeça e o peito do impacto. Ou seja, é necessário cair primeiro com os pés e depois para trás, assim, os membros inferiores desaceleram a queda e reduzem o impacto em órgãos responsáveis por sinais vitais.
Além disso, o socorro imediato também foi fundamental para salvar a vida da alpinista.
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Você pode conferir o artigo científico detalhado com as consequências do acidente e explicações para a sobrevivência da alpinista aqui.
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