Promissor remédio pode resgatar memórias esquecidas; saiba mais!
Um estudo publicado na revista Current Biology aponta que um remédio para doença pulmonar pode também ser útil contra esquecimentos.
No dia a dia, é comum esquecermos objetos, informações ou acontecimentos. Nesse sentido, cientistas estadunidenses acreditam ter encontrado um paliativo.
No caso, a descoberta seria um remédio para recuperar a memória. Sua procedência e testes feitos em laboratório parecem promissores para que ele seja usado em humanos. Saiba mais sobre o medicamento a seguir.
Que remédio é esse?
O roflumilaste é um medicamento utilizado originalmente para tratar doenças pulmonares. No entanto, como mencionado, cientistas estadunidenses fizeram testes com esse medicamento e publicaram os resultados na revista Current Biology.
Em uma gaiola, pesquisadores colocaram ratos com objetos em determinadas posições. Depois, deram o medicamento aos roedores já em outra gaiola. Feito isso, mudaram os objetos da primeira gaiola de lugar e colocaram os ratos de volta.
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Com isso, os estudiosos perceberam que os ratos lembraram da localização original dos objetos. Isso porque o medicamento incidiu no hipocampo, região do cérebro capaz de consolidar memórias.
O roflumilaste é responsável por ativar moléculas presentes no hipocampo que armazenam informações guardadas e esquecidas na memória. Isso acontece porque a privação do sono prejudica as moléculas que sinalizam no hipocampo memórias mais rápidas e recentes. O remédio, então, faz com que as moléculas driblem o impacto do sono.
A pesquisa percebeu que seria praticamente impossível para os ratos notarem as mudanças se o medicamento não incidisse nas moléculas do hipocampo. Para os cientistas, isso vale também para o cérebro humano.
Então, eles acreditam que o medicamento oferece a capacidade para que pessoas se lembrem de coisas que aconteceram recentemente. Assim, com o remédio, o cérebro humano seria capaz de resgatar memórias esquecidas de eventos acontecidos no passado imediatamente anterior.
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Quando os humanos poderão usar o medicamento?
O roflumilaste ainda está em fase de estudos com os roedores para, enfim, passar para os testes com humanos. Os cientistas demonstram muita confiança no êxito do medicamento no cérebro das pessoas. No entanto, eles advertem que o roflumilaste não reverte casos de demência ou de doenças degenerativas como Alzheimer caso comprove sua eficácia. Só servirá para recuperar memórias recentes.
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