Quantos amigos precisamos ter quando adultos? Descubra o número ideal!

Você já parou para se perguntar quantos amigos um adulto precisa ter?

Na vida, a única constante é a mudança. De fato, o ato de mudar faz parte da nossa existência.

Nesse sentido, no quesito amizade, podemos perceber que existem mudanças conforme o tempo passa e envelhecemos. Isso porque, quando estamos na pré-adolescência – entre 10 e 13 anos – é comum termos muitos amigos. Já quando ingressamos no ensino médio – entre os 14 e 18 anos – fazemos amizades que acreditamos, veementemente, que irão durar a vida toda.

No entanto, quando chegamos na fase adulta, percebemos que tudo aquilo que vivemos e as amizades que formamos acabam se dissipando com o tempo e com os rumos distintos que as pessoas começam a tomar.

Devido a isso, podemos nos perguntar: “De quantos amigos realmente precisamos quando atingimos a idade adulta?”. Você quer saber a resposta? Então, leia este artigo na íntegra.

Os quatro níveis de amizade

Segundo os teóricos contemporâneos, existem quatro níveis de amizade, sendo elas: os conhecidos, os amigos casuais, os amigos próximos e os amigos íntimos. Nesse sentido, os conhecidos são as pessoas que vemos e conversamos de modo constante e regular, mas que, efetivamente, não possuímos nenhum apego emocional, ou seja, não faz muita diferença em nossa vida. São pessoas cujas conversas ocorrem por ocasião ou educação.

Já os amigos casuais são aqueles com quem compartilhamos algumas atividades ou que costumam cruzar nosso caminho regularmente, que conhecemos um pouco e até chamamos de “amigo”. Essas pessoas são aquelas que, se não fosse uma atividade em comum, provavelmente nós não teríamos contato.

Por outro lado, em relação aos amigos próximos, estes começam a se aproximar de nós como amigos casuais e, por conta do convívio, acabamos adquirindo admiração e afinidade.

Por fim, os amigos íntimos são aqueles com quem possuímos uma intensa conexão. Esses são os amigos que permitimos fazer parte de nossas vidas e nosso coração. Os amigos íntimos são aqueles em que confiamos cegamente nossos segredos mais profundos, e que estão conosco independentemente das intempéries.

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As amizades pela óptica de Aristóteles

Já para o filósofo grego Aristóteles, as amizades podem ser divididas em três tipos, sendo estas: amizades por conveniência, amizades por prazer e amizades do bem.

Nesse sentido, as amizades por conveniência são aquelas nas quais compartilhamos coisas em comum com os amigos e que são convenientes para ambos, como caronas. Em suma, as amizades por conveniência sempre beneficiam ambos os lados, mas isso não significa que esse beneficiamento é dividido igualmente, podendo pender mais para um lado do que para outro.

No que se refere às amizades por prazer, são aquelas em que simplesmente conseguimos desfrutar da presença de outra pessoa e vice-versa. Esse tipo de amizade pode começar, por exemplo, por meio de nossos amigos casuais que acabam se transformando em nossos amigos íntimos. Além disso, elas costumam durar muito tempo.

No que tange às amizades do bem, estas são baseadas no respeito mútuo, geralmente vinculadas aos nossos amigos mais íntimos. Esse tipo de amizade costuma sustentar um laço muito forte de proximidade, e precisa ser valorizada. Ainda conforme o filósofo, esses três tipos de amizade são as bases fundamentais das relações humanas.

Então, quantos amigos precisamos ter na fase adulta da vida?

Por fim, conforme estudos e pesquisas recentes, indica-se que o número de amigos próximos que precisamos ter na fase adulta transita entre  três e cinco. Segundo tais estudos, entende-se que pessoas que possuem amigos dentro dessa faixa conseguem desfrutar com mais facilidade de uma vida plena e satisfatória.

De fato, pessoas que possuem um núcleo de amigos íntimos robusto e presente conseguem passar por momentos difíceis com muito mais facilidade do que as demais. Porém, vale ressaltar que, se você possui apenas dois bons amigos que estejam sempre ao seu lado, isso já é o suficiente. O essencial é entender que viver sozinho não vale a pena, quando podemos compartilhar a felicidade.

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