Primeira Ilha-Museu do Brasil, localizada em SP, deverá ficar pronta em 2026

Projeto realizado pela Unesco promete contar a história da cultura e natureza do Litoral Norte de São Paulo, transformando a Ilha das Cabras em um espaço de preservação e conhecimento

O Litoral Norte de São Paulo está prestes a ganhar um patrimônio cultural de alta relevância: a construção da primeira Ilha-Museu do Brasil, na Ilha das Cabras, um projeto coordenado pela Unesco, agência da ONU dedicada ao desenvolvimento humano. As obras desse museu, com início programado para o primeiro trimestre de 2024 e término em 2026, têm como propósito principal narrar a rica história da cultura, natureza e povo dessa região por meio de exposições e interações.

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Primeira Ilha-Museu do Brasil será inaugurada em São Paulo

O objetivo principal do projeto, conforme explicado pelo Ministério Público Federal, é devolver a ilha à população, transformando-a em um local destinado à valorização da cultura do Litoral Norte, acessível para visitação do público. Essa iniciativa é financiada por uma multa no valor de R$ 14 milhões, aplicada ao ex-senador Gilberto Miranda Batista, que ocupou a Ilha das Cabras ilegalmente por três décadas.

A Unesco reafirma a inovação do projeto, visando criar um espaço que aborde a história, cultura, antropologia, natureza e a população do Litoral Norte, englobando as cidades de Caraguatatuba, Ubatuba, São Sebastião e Ilhabela.

Investimento e desenvolvimento do projeto previstos para 2026

Após a arrecadação dos R$ 14 milhões, aproximadamente R$ 600 mil foram destinados à Fundação Florestal, enquanto o restante foi direcionado à Unesco para dar vida ao projeto. A Fundação Florestal destaca que o ponto central do museu será explorar a relação entre as comunidades humanas da região e o meio ambiente, reforçando a interação entre cultura e natureza.

Rodrigo Levkovicz, diretor-executivo da Fundação Florestal, fala sobre a natureza do projeto. Ele acredita que a Ilha das Cabras, uma das regiões mais procuradas para mergulho em Ilhabela, se transformará em um local cultural e histórico dos povos que residem no litoral norte.

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O projeto foca em transformar e preservar todo o local

A mansão e as demais estruturas construídas por Gilberto Miranda na ilha não serão destruídas. O projeto prevê a construção do museu a partir do imóvel já existente no local, que inclui uma série de luxos como piscina, heliporto, garagem para jet-ski, mureta de proteção e praia artificial.

O objetivo primordial é devolver a ilha à população como um espaço de preservação da cultura caiçara e das comunidades tradicionais do Litoral Norte, preservando sua história e estabelecendo um espaço para conhecimento e valorização dessa rica herança cultural.

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