Pesquisa revela países onde há mais mortes por selfies no mundo – Confira!

Em 6 anos, cerca de 259 pessoas perderam a vida para tirar a foto perfeita. Entenda como uma selfie pode matar mais mulheres e homens jovens do que um tubarão.

Na última década, as selfies tornaram-se uma febre global, mas o custo dessa busca por fotos perfeitas tem sido alto. De acordo com o Journal of Family Medicine and Primary Care, entre outubro de 2011 e novembro de 2017, pelo menos 259 pessoas perderam a vida enquanto tentavam capturar o momento ideal.

Surpreendentemente, esse número é cinco vezes maior do que as fatalidades causadas por ataques de tubarão, indicando uma tendência preocupante que continua a crescer, impulsionada pelo surgimento de acessórios e pela crescente sofisticação dos smartphones.

LEIA MAIS: Brasil está entre os 15 destinos mais seguros do mundo em 2024 – Descubra quem mais está na lista!

A busca pela foto perfeita tem resultado em tragédia para muitos jovens

Embora o fenômeno das selfies seja impulsionado principalmente por mulheres, são os homens jovens, frequentemente inclinados a comportamentos arriscados, que respondem por três quartos das estatísticas trágicas. As mortes ocorrem devido a colisões, afogamentos, quedas e até mesmo acidentes com armas de fogo, revelando que a busca pela selfie perfeita pode ter consequências fatais.

Índia, Rússia e EUA lideram em mortes por selfies

A Índia, com seus impressionantes 800 milhões de celulares, lidera o ranking global de mortes por selfies, registrando 159 óbitos no período analisado. O país é seguido pela Rússia, Estados Unidos e Paquistão.

Segundo informações da Exame, a situação chegou a um ponto tão preocupante na Índia que o país implementou zonas livres de selfies, na tentativa de conter a crescente onda de mortes. Jovens indianos têm perdido a vida em acidentes como atropelamentos por trens ou afogamentos ao tentarem tirar selfies.

A Rússia, por sua vez, enfrenta um problema semelhante, tendo registrado 16 mortes no mesmo período. Cidadãos russos perderam a vida ao cair de pontes, prédios altos, atirar com armas de fogo contra si próprios ou pela manipulação indevida de minas antipessoais. Em 2015, a polícia russa lançou um guia alertando que uma selfie chamativa pode custar a vida.

Os Estados Unidos, com 14 mortes nos anos analisados pela pesquisa, registraram a maioria das fatalidades em acidentes com armas de fogo. Locais bastante famosos, como o Parque Nacional do Grand Canyon, tornaram-se palcos de tragédias, com turistas caindo dos penhascos ao tentarem tirar uma selfie.

LEIA MAIS: Alerta aos pais: Dicas para proteger seus filhos de acidentes em casa

Foram registradas mais mortes por selfies do que por ataques de tubarão

As estatísticas revelam uma realidade chocante: é mais provável que alguém morra tirando uma selfie do que em um ataque de tubarão. Um levantamento comparativo entre as mortes acidentais por selfies e os ataques fatais de tubarões realizado pelo site Mashable em 2015 registrou doze mortes durante selfies e oito em ataques de tubarões.

Locais como o Museu do Campo de Concentração de Auschwitz permitem selfies em nome da preservação da memória, mas as redes sociais também são palco de imagens inadequadas, levantando questões não só sobre o perigo à vida, mas sobre a dignidade e o respeito.

Você pode gostar também