Operadoras podem dar fim à era do WhatsApp grátis e ilimitado – Entenda!

Recentemente, o presidente da Telefônica Brasil, Christian Gebara, revelou que as operadoras estão reconsiderando a ideia de manter aplicativos gratuitos em seus planos de internet móvel.

Essa prática, conhecida como “zero rating”, tem sido, desde então, um atrativo muito interessante para novos clientes, especialmente aqueles ávidos por redes sociais, vídeos e streaming de música.

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No entanto, com o passar do tempo, essa estratégia tem se mostrado desafiadora para as empresas de telecomunicações.

Desafios com o Aumento do Consumo de Dados

Com o crescimento do 4G e a introdução do 5G, houve um aumento significativo no tráfego de dados gerado por aplicativos populares, pressionando as operadoras a ampliar e modernizar suas redes.

Gebara destacou a necessidade de reavaliar se a oferta gratuita está, de fato, beneficiando os consumidores, considerando que a cobertura atual não está atendendo às expectativas desejadas.

Durante uma coletiva de imprensa, o executivo compartilhou que o tráfego de dados vem registrando crescimento de 20% a 30% na média global, impulsionado principalmente por algumas grandes empresas de tecnologia.

Diante disso, há um movimento crescente entre as operadoras para que essas gigantes da tecnologia contribuam financeiramente pelo uso da infraestrutura de rede.

Pressão Financeira e Expansão da Rede

Além disso, Gebara, que também está à frente da associação de operadoras de telecomunicações do Brasil (Telebrasil), mencionou os obstáculos financeiros enfrentados pelo setor.

“As empresas de telecomunicações, em uma escala global, estão lutando para acompanhar esse crescimento acelerado com investimentos que se traduzam em retornos para nossos acionistas”, explicou.

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O executivo também apontou a necessidade urgente de expandir a rede para áreas atualmente desprovidas de cobertura, um projeto que exige investimentos substanciais. Segundo ele, a distribuição dos custos associados a esses investimentos necessários precisa ser mais ampla para acelerar o processo de digitalização pelo qual o Brasil anseia.

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