O que é e onde fica o ‘Ponto Nemo’? Conheça esse lugar inóspito!

Descubra a intrigante história do Ponto Nemo, o cemitério de naves espaciais no coração do Oceano Pacífico onde foi registrado o 'Bloop'

Point Nemo, conhecido como Polo de Inacessibilidade do Pacífico, é um dos segredos mais bem guardados do nosso planeta. Localizado no Oceano Pacífico Sul, a aproximadamente 2.688 quilômetros da Antártica, suas coordenadas são 48°52,6’S 123°23,6’W. O nome latino, que significa “ninguém”, reflete sua natureza isolada e misteriosa.

Cemitério espacial

Apesar de não parecer ter utilidade para habitabilidade ou exploração terrestre, Point Nemo desempenha um papel único na comunidade espacial. É considerado um cemitério espacial.

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A localização extrema do Ponto Nemo torna-o ideal para o retorno controlado de espaçonaves não tripuladas. Devido à vastidão do oceano e à ausência de presença humana, os riscos associados à reentrada de detritos espaciais são minimizados. Assim, satélites e estações espaciais são direcionados para reentrar na atmosfera terrestre através do Ponto Nemo.

Tributo ao Capitão Nemo

O nome “Ponto Nemo” é uma homenagem ao Capitão Nemo, personagem criado por Júlio Verne em seu livro “Vinte Mil Léguas Submarinas”. O Capitão Nemo é conhecido por buscar solidão e isolamento no oceano, o que justifica a escolha deste nome.

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O “Bloop”

A área ao redor de Point Nemo também é conhecida por um enigma que instiga cientistas há anos. Em 1997, um som estranho, mais tarde chamado de “bloop”, foi detectado próximo de Point Nemo. Esse som misterioso intrigou pesquisadores e levantou a possibilidade de ser uma tentativa de comunicação de algum animal não identificado, despertando a imaginação dos entusiastas da criptozoologia.

No entanto, em 2005, o mistério do “bloop” foi finalmente solucionado. Os cientistas descobriram que o som era resultado de tremores de gelo causados pelos movimentos das geleiras na Antártida. Embora decepcionante para aqueles que esperavam uma explicação mais exótica, a verdade por trás do “bloop” continua fascinante e demonstra como fenômenos naturais podem criar mistérios interessantes.

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