O enigma de El Ojo: a ilha argentina que se move sozinha. Confira!
Uma ilha no delta do Paraná intriga cientistas e entusiastas do paranormal. Fenômeno natural ou sobrenatural? Conheça os mistérios de El Ojo!
No coração do delta do rio Paraná, entre as cidades de Buenos Aires e Campana, há uma pequena ilhota que desafia o conceito do que consideramos comum. Conhecida como “El Ojo” (ou “o Olho”), essa formação em formato de círculo com 118 metros de diâmetro é um enigma que atrai a atenção de cientistas e entusiastas do paranormal.
El Ojo: um fenômeno paranormal ou científico?
Quando o cineasta argentino Sergio Neuspiller descobriu El Ojo durante um voo de reconhecimento, ele não tinha ideia de que estava prestes a encontrar algo extraordinário.
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A pequena ilha, com seu formato perfeitamente circular, parecia ser o cenário ideal para seu filme sobre fenômenos paranormais. No entanto, ao explorar o local, Neuspiller se deparou com algo que o levou a abandonar a produção do filme em favor de um documentário: El Ojo estava girando sobre si mesma, como se tivesse vida própria.
Como El Ojo se movimenta dentro do círculo?
O que causa esse movimento incomum? Cientistas que analisaram o fenômeno sugerem que grandes poços naturais sob a ilha são responsáveis por essa movimentação. Esses poços geram correntes subterrâneas capazes de mover a terra que compõe El Ojo.
No entanto, a hipótese mais provável indicam que El Ojo é um acúmulo de vegetação aquática que se deslocou do ambiente circundante, formando uma ilha flutuante. Sua movimentação é provavelmente resultado da interação entre as correntes do rio Paraná e os ventos da região.
Teorias sobre El Ojo
As teorias sobre El Ojo são praticamente intermináveis. Alguns rejeitam a explicação científica para a rotação, afirmando que se trata de um fenômeno sobrenatural ligado a questões alienígenas.
Existem até relatos de que El Ojo teria servido como pista de pouso para OVNIs. Outros sugerem que a ilhota foi usada por nazistas que se esconderam na Argentina após a Segunda Guerra Mundial. Além disso, não faltam histórias sobre entidades paranormais que habitam suas margens.
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El Ojo já foi um assentamento dos índios Querandíes, uma etnia que surgiu do nordeste da região dos Pampas. Próximo à ilha, às margens do rio Luján, arqueólogos encontraram vestígios de cerâmica indígena e até cemitérios.
Os moradores locais, cientes do fenômeno há gerações, mantêm distância por acreditarem que El Ojo abriga uma antiga divindade.
A apenas 7 km da Reserva Natural Otamendi e a 15 km da cidade de Campana, El Ojo é acessível. Imagens de satélite do Google Earth capturaram o movimento giratório em diferentes momentos. Para encontrá-lo, basta digitar “El Ojo” e as coordenadas: 34°15’07.8″S 58°49’47.4″W.