NĂșcleo da Terra estagnou e pode afetar aspectos importantes do planeta; entenda!

Fatores como duração do dia, temperatura e nível do mar podem ser afetados de forma significativa. Saiba mais detalhes!

O nĂșcleo da Terra Ă© um dos elementos mais enigmĂĄticos do nosso planeta, e pesquisas surpreendentes sobre esse tĂłpico surgem com frequĂȘncia. O mais recente estudo sobre o assunto conduzido pelos cientistas Yi Yang e Xiaodong Song, da Universidade de Pequim, chegou Ă  conclusĂŁo de que o nĂșcleo parou de girar mais rĂĄpido que o prĂłprio globo terrestre. A equipe de pesquisa tem examinado o fenĂŽmeno desde 1995. Confira mais informaçÔes a seguir.

Estudo feito sobre o nĂșcleo da Terra

O artigo cientĂ­fico foi publicado na revista Nature Geoscience, e o resultado surpreendeu os prĂłprios autores. Eles afirmam que o nĂșcleo do planeta parece ter diminuĂ­do o ritmo e pode atĂ© estar girando em um ritmo menor que o do planeta.

Mesmo que esse não seja o começo do apocalipse, ainda pode afetar a velocidade de rotação da Terra. Como resultado, haveria pequenas mudanças na duração dos dias e uma mudança no comportamento do campo magnético (mexendo com aspectos de clima e nível do mar).

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Aspectos analisados na pesquisa

Os cientistas fizeram algumas ponderaçÔes e conclusÔes após as décadas de estudos das vibraçÔes de terremotos. Veja abaixo algumas dessas conclusÔes:

  • Uma observação primordial feita sobre a “paralisação” do nĂșcleo interno da Terra Ă© que pode impactar o funcionamento do nosso planeta. Na realidade, o nĂșcleo frequentemente girava mais rĂĄpido do que a prĂłpria Terra, e em algum momento das dĂ©cadas anteriores, começou a seguir o movimento natural do planeta.
  • Essa mudança pode levar a mudanças no campo gravitacional e magnĂ©tico da Terra e ter efeitos geofĂ­sicos mais extensos, como encurtar a duração de um dia em alguns segundos.
  • TambĂ©m, devido Ă s potenciais deformaçÔes da superfĂ­cie terrestre, pode haver mudanças no nĂ­vel do oceano e na temperatura da Terra.

PorĂ©m, esses aspectos precisarĂŁo de mais estudos para confirmação. Em entrevista Ă  Nature, John Vidale, cientista da Universidade das Carolinas, disse: “SĂł temos que esperar”.

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