Novo golpe por e-mail está mais convincente do que nunca; fique atento!

Atualmente, existe uma nova versão do golpe com extorsão sexual feito por e-mail. Agora, o que muda é que bandidos incluem os CPFs das vítimas nas mensagens para que o golpe pareça mais real.

Assim, no corpo do e-mail, golpistas afirmam que contaminaram o celular das vítimas e passaram a monitorá-las por meses. Com isso, alegam ter acesso a imagens íntimas dessas pessoas, e pedem transferências em criptomoedas sob ameaça de vazar as fotos.

Como esse golpe funciona?

Primeiramente, o CPF da vítima costuma aparecer logo no assunto do e-mail, alegando que há uma cobrança por inadimplência. Na sequência, o texto aborda que houve uma cadeia de contaminação por malware e, com isso, a obtenção de e-mails, senhas, arquivos anexados, dados da memória do dispositivo, histórico de navegação e, principalmente, cenas do usuário em momentos íntimos durante o acesso a sites adultos.

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Além do CPF, para maior veracidade, o texto menciona inúmeras datas falsas e detalhes sobre a invasão, como o uso de um método envolvendo a contaminação por DLLs a partir do malware BrasDex, que surgiu recentemente no cenário cibercriminoso e foca instituições financeiras.

Após isso, no e-mail, o criminoso pede um valor em bitcoins para a vítima em troca da não divulgação dessas informações e imagens publicamente em redes sociais nem do envio para amigos e familiares dela. Entretanto, vale lembrar que isso não passa de um golpe, e que os criminosos não possuem acesso a tais imagens de fato.

O que mudou do golpe anterior para este?

Esse golpe já acontece a anos na internet. No entanto, agora, as mensagens são disseminadas em massa contendo dados como CPFs, obtidos a partir de diferentes vazamentos de dados que ocorreram nos últimos anos. Além disso, o texto passou a ser melhor traduzido, possuindo diversas gírias locais. Todos esses recursos são formas de o golpe parecer verdadeiro, levando as vítimas a caírem facilmente.

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Com informações do Canaltech