Novo carro da BYD promete ser o rival elétrico do HB20 e do Polo em 2024
Compacto e sustentável, Dolphin Mini promete agitar o segmento de carros elétricos no Brasil em 224 com preços semelhantes ao HB20
Depois do sucesso do Dolphin, que se tornou o carro elétrico mais vendido do Brasil, a BYD tem como objetivo um novo alvo com o Seagull, compacto que será rebatizado como Dolphin Mini no país. A previsão é que ele chegue às lojas em março do próximo ano.
Mas a grande questão dessa vez é o preço: cerca de R$ 100 mil, uma estratégia ousada considerando o retorno do imposto de importação para carros elétricos, que pode afetar esse valor no futuro.
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Dolphin Mini chega ao Brasil com preços equivalentes ao HB20 e Polo
Esse valor é comparável ao preço de modelos como o Volkswagen Polo TSI e o Hyundai HB20 Comfort, ambos turbinados e com câmbio manual. Na China, o Dolphin Mini tem versões entre 73.800 e 89.800 yuans, algo em torno de R$ 50.600 e R$ 61.500 em conversão direta.
Falando de medidas, o Dolphin Mini tem 3,78 metros de comprimento, 1,71 metro de largura e 1,54 metro de altura, com um entre-eixos de 2,50 metros. Para ter uma ideia, seu irmão, o Dolphin, é um pouco maior: tem 4,12 metros de comprimento, 1,77 metro de largura, 1,57 metro de altura e 2,70 metros de entre-eixos.
Seu design é simples, mas moderno, com faróis estreitos, barra de LEDs na traseira e um spoiler, trazendo uma pegada mais contemporânea. Por dentro, o estilo é simples, mas bem cuidado, com um painel digital e uma central multimídia com tela destacada. Só cabe quatro adultos, mas a proposta é oferecer conforto com praticidade.
A BYD não divulgou todas as especificações técnicas ainda, mas antecipou que terá duas opções de motor. Uma delas conta com um motor elétrico de 55 kW e uma bateria de 30 kWh, gerando 75 cv e oferecendo uma autonomia de 305 km no ciclo chinês. Já a segunda opção vem com um motor elétrico de 75 kW, entregando 102 cv, junto a uma bateria de 38,8 kWh, com alcance de até 405 km, segundo a montadora. A velocidade máxima é de 130 km/h.
Perspectivas para a chegada do modelo no Brasil
A expectativa é que o Dolphin Mini chegue causando um impacto semelhante ao do Dolphin, que já conquistou mais de 4.500 emplacamentos este ano e fez outros modelos baixarem os preços quando chegou. No Brasil, a ideia é competir com o Polo, Onix e HB20, que são os favoritos do público. A estratégia será manter a concorrência acirrada nesse segmento automotivo com um preço agressivo.
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Inicialmente, o preço seria em torno de R$ 100 mil, mas com o retorno do imposto de importação, a situação pode mudar um pouco. Mesmo assim, comparado às versões mais caras do Onix, HB20 e Polo, que já ultrapassam esse valor, o Dolphin Mini parece estar na jogada. A vantagem dos carros elétricos em relação ao combustível e até ao IPVA em alguns estados pode ser um diferencial importante nessa disputa.
Primeiro importado, o Dolphin Mini em breve será produzido em Camaçari (BA), ao lado de outros modelos da BYD. A montadora está atenta ao sucesso do Dolphin, que já é referência em vendas, e pretende continuar investindo no mercado brasileiro com essa novidade.