Medida do Governo faz cancelamento de vendas de carros disparar; entenda!

Anúncio causa onda de cancelamentos em concessionárias de carros populares.

A indústria automotiva brasileira enfrentou uma forte queda nas vendas de carros zero-quilômetro nos últimos dias, à espera de detalhes do plano do governo federal para reduzir os preços dos veículos novos.

Concessionárias de várias redes relataram que estão observando um movimento unânime de desistências e cancelamentos de compras, o que tem impactado no alcance das metas estabelecidas para o mês.

Segundo os relatos, muitas dessas metas estavam prestes a serem cumpridas até a véspera do anúncio feito por Geraldo Alckmin, vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, mas agora é certo que não serão alcançadas.

Após o anúncio, uma correria de clientes para cancelar as compras se iniciou. Segundo informação do mercado até mesmo a venda de carros de categoria superior e de seminovos foram impactados. Essa situação levou uma loja a colocar uma faixa do lado de fora, informando que estão oferecendo “descontos antecipados” de 2% sobre o valor de tabela.

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O mercado está parado no momento. Tanto os fabricantes quanto os revendedores estão incertos sobre o que fazer. Muitas pessoas estavam aguardando o anúncio para finalizar as negociações, mas agora irão esperar até que todas as informações sejam divulgadas, o que deveria ocorrer em até 24 horas após o pronunciamento do vice-presidente.

Sobre a proposta do Governo

No último dia 25 de maio, Alckmin anunciou a intenção do governo de reduzir os impostos, como IPI e PIS/Cofins, a fim de diminuir os preços dos carros zero-quilômetro de até R$ 120 mil. Os descontos poderiam chegar a até 10,96% do preço final dos veículos, mas a definição do programa ainda precisa passar pelo ministério da Fazenda, que emitirá um parecer sobre o assunto.

As projeções sobre o desempenho do mercado já foram afetadas pelos efeitos dessa decisão.  Segundo especialistas, a recuperação da indústria automotiva brasileira, que vem sofrendo com baixas vendas e alta capacidade ociosa nas fábricas há três anos, não se limita apenas a redução nos impostos e na disponibilização de linhas de financiamento em condições mais favoráveis: é necessário melhorar o poder de compra do consumidor.

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