Mais caros! Preço dos carros elétricos no Brasil deve subir nos próximos anos; entenda!

Retorno da cobrança de impostos impactará valor dos veículos elétricos no país.

A tarifa sobre a importação de carros elétricos, zerada em 2015, será reinstituída de forma gradual no Brasil até atingir os 35% atualmente impostos a veículos movidos a combustível fóssil. A confirmação veio de Uallace Moreira, secretário do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), em conversa com a Reuters.

O Governo Federal está analisando o cronograma e os prazos para a aplicação da medida.

Retomada do imposto visa fortalecer produção local e enfrentar ascensão de marcas chinesas

Com o objetivo de impulsionar a indústria automobilística nacional, o Brasil planeja reinstituir o imposto de importação de veículos elétricos. A medida é uma resposta ao aumento significativo nas vendas de marcas chinesas como BYD e GWM, que estão ganhando espaço no mercado brasileiro.

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A Caoa Chery já oferece opções híbridas e elétricas aos consumidores, enquanto a Jac Motors optou por abandonar por completo o segmento de veículos a combustão.

Em entrevista coletiva no último dia 6, Márcio de Lima Leite, presidente da Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), demonstrou apoio à reinstituição do imposto. Ele mencionou que há um consenso entre as marcas associadas à Anfavea e sugeriu a criação de um sistema de cotas para garantir preços competitivos aos produtos fabricados no país.

De olho no potencial do mercado de carros elétricos, as empresas BYD e GWM adquiriram fábricas em Camaçari (BA) e Iracemápolis (SP), que pertenciam, respectivamente, à Ford e à Mercedes-Benz. Ambas planejam produzir veículos elétricos nacionais nos próximos anos.

Até 2030, um terço dos veículos globais será de fabricação chinesa

Um estudo recente da consultoria suíça UBS Group aponta que o domínio das marcas ocidentais poderá diminuir. A previsão é que, até 2030, aproximadamente 33% de todos os carros vendidos globalmente sejam chineses.

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Marcas chinesas desafiam predominância ocidental

A análise da UBS Group revela mudanças nas participações de mercado até 2030. Grandes fabricantes chineses como BYD, Great Wall Motors e Seres estão ganhando espaço no Brasil e devem contribuir para a redução da participação ocidental, que em 2022 era de 81%, para 58% em 2030.

No entanto, nem todas as marcas ocidentais verão um declínio. A Tesla, de Elon Musk, parece ser uma exceção. Segundo as projeções da UBS, a marca poderá aumentar sua participação global de 2% para 8% no mesmo período. Entretanto, a BYD tem potencial para superá-la, com expectativas de dobrar sua fatia de mercado até o final da década.

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