As 10 maiores bibliotecas do mundo para amantes da literatura
Se você ama se perder entre livros e artigos, vai adorar saber onde ficam as mais imponentes bibliotecas do mundo.
Quantos livros são, realmente, muitos para você? Milhões de exemplares catalogados, desde documentos antigos até números mais recentes? Bom, se você é daqueles que dispensam a tecnologia dos e-books e Kindle, preferindo sentir o cheiro das páginas e a espessura das capas duras, vai amar conhecer as 10 maiores bibliotecas do mundo. Conhecer e, claro, se perder em seus corredores!
Diz-se que 22 bibliotecas no mundo possuem, em seu acervo, mais de 15 milhões de itens catalogados. Mas, os amantes da literatura podem comemorar que o limite superior comporta acima de dez vezes esse número. De fato, corre um debate caloroso sobre exatamente quais são as maiores bibliotecas do mundo. Mas, uma pesquisa mais aguçada pode mostrar os números mais verdadeiros nesse sentido.
Ainda que a lista abaixo não inclua instituições privadas, trouxe um resumo das 10 maiores bibliotecas do mundo. Portanto, faça suas malas e monte o roteiro para mergulhar no mundo da leitura!
10 maiores bibliotecas do mundo
Biblioteca Britânica (The British Library)
A British Library, a Biblioteca Britânica, tem um terço do orçamento destinado à Biblioteca do Congresso, mas se orgulha em ser a maior biblioteca do mundo. A British Library foi tecnicamente fundada em 1973 e a maioria de suas coleções fazia parte do British Museum. Com cerca de 200 milhões de itens dispostos no equivalente a 388 milhas de prateleiras, a sede principal fica em Londres, próximo a King’s Cross Station.
Porém, como recebe 8 mil novos títulos por dia, tem um necessário escoamento na Boston SPA. Seu vasto acervo é totalmente acessível ao público. A Biblioteca realiza duas exposições importantes por ano, que exigem entrada paga. Consulte o site oficial para obter os preços. Por outro lado, três exposições permanentes da Biblioteca Britânica são gratuitas.
Biblioteca do Congresso (Library of Congress)
A Library of Congress, em Washington, D.C., tem cerca de 170 milhões de itens e é a biblioteca nacional da América. Foi fundada em 1800, mas os britânicos destruíram a maior parte da coleção original em 1814, durante a Guerra Anglo Americana. Felizmente, o prédio se recuperou e abasteceu o acervo ao comprar a biblioteca particular de Thomas Jefferson, trazendo mais de 6.000 livros.
Os agouros da biblioteca não acabaram e, em 1851, um incêndio queimou a maior parte da coleção. Novamente, o acervo precisou ser reposto e, após a Guerra Civil Americana, voltou a crescer, principalmente graças ao orçamento anual de quase US$ 700 milhões. O acervo da Library of Congress está tecnicamente disponível apenas para consultas do Congresso. Porém, a Biblioteca do Congresso é gratuita e aberta ao público.
Os visitantes não precisam de ingressos ou reservas para entrar no Edifício Jefferson ou visitar os espaços públicos e exposições da Biblioteca.
Biblioteca de Shanghai (Shanghai Library)
A Shanghai Library tem incríveis 56 milhões de itens, superando a Biblioteca Nacional da China. Sua magnitude não está apenas no acervo, mas também, na estrutura física. Uma torre de 348 pés a torna a segunda biblioteca mais alta do mundo. Parte dela, a Bibliotheca Zi-Ka-Wei, foi fundada em 1847 por missionários jesuítas europeus. Depois, a Biblioteca Municipal de Xangai, construída em 1952, a absorveu.
A biblioteca acomoda 3.000 visitantes e abriu uma sala de leitura genealógica, em 1996, que fornece acesso a mais de 18.000 gráficos genealógicos. Assim, está construindo um banco de dados genealógico de quase 50.000 árvores genealógicas.
Biblioteca Pública de Nova York (New York Public Library)
A Biblioteca Pública de Nova York vem em quarto lugar com 55 milhões de itens. O complexo reúne 92 prédios em todo o estado, o que explica por que é tão grande. O prédio principal fica em Manhattan e, provavelmente, vem à mente quando se pensa na biblioteca. Tão linda quanto por fora, foi fundada em 1895 e era o “Google da América” antes de surgir a ferramenta de pesquisa. Seu orçamento anual é aproximado de US$ 3 milhões.
A entrada é gratuita, com exceção de algumas palestras que exigem ingressos antecipados. Para saber o horário de funcionamento, informações de contato e detalhes sobre os horários das excursões e eventos especiais, visite o site oficial antes de planejar sua viagem à Biblioteca Pública de NY.
Biblioteca e Arquivos do Canadá (Library and Archives Canada)
A Biblioteca e Arquivos do Canadá (LAC) fica em Ottawa e sua estrutura atual foi criada em 2004. Um de seus componentes, o chamado Arquivo Nacional do Canadá (NAC), foi fundado em 1872. A Biblioteca Nacional do Canadá, por sua vez, foi fundada em 1952. Foi a Lei de 2004 que a fundiu ao NAC. A LAC possui 54 milhões de itens e o orçamento total chega a cerca de US$ 86 milhões.
A Biblioteca e Arquivos do Canadá é uma instituição de memória nacional dedicada a preservar a identidade e história canadense através da aquisição, conservação e patrimônio documentário do Canadá. Mais informações sobre seus arquivos podem ser consultados neste site.
Biblioteca Estatal Russa (Russian State Library)
Moscou hospeda a Biblioteca Estatal Russa, inaugurada em 1862, com 47 milhões de itens em 275 km de prateleiras. Em 1925, os bolcheviques deram à Russian State Library o nome de V.I. Biblioteca Estadual de Lenin da URSS. Somente em 1992, o presidente Boris Yeltsin deu-lhe a alcunha que tem hoje. O orçamento anual da biblioteca é de mais de US$ 33 milhões e tem menos de um milhão de visitantes anuais.
Em comparação, temos dois milhões na Biblioteca Britânica e Biblioteca do Congresso e enormes 18 milhões de visitantes para a Biblioteca Pública de Nova York. A Biblioteca Estatal Russa compreende as coleções nacionais e estrangeiras exclusivas em 367 idiomas do mundo. O tamanho de todos os acervos ultrapassa 47,4 milhões de itens, e cerca de três milhões deles são edições e outros documentos particularmente valiosos.
As coleções são divididas por categorias de publicações e estão disponíveis nas respectivas salas de leitura. Além disso, mais de 1,5 milhão de documentos foram digitalizados e fazem parte da biblioteca eletrônica da Biblioteca Estatal Russa. Centenas de milhares de recursos remotos de rede adquiridos pela Biblioteca para leitores também estão disponíveis.
Biblioteca Real Dinamarquesa (Royal Danish Library)
A Biblioteca Real Dinamarquesa, ou Royal Danish Library, se espalha por dois locais principais – Copenhague e Aarhus, a segunda maior cidade do país. Essa divisão se deve à uma fusão ocorrida em 2017 entre duas instituições distintas. Um dos elementos constituintes da Biblioteca Real Dinamarquesa é a Biblioteca Real de Copenhague, a biblioteca universitária da Universidade de Copenhague.
Foi construída em 1648 como uma biblioteca pública e, em 1989, absorveu a Biblioteca da Universidade de Copenhagen, fundada em 1482. A Biblioteca Real composta incorporou, então, a Biblioteca Estadual e Universitária (SUL) em Aarhus, a biblioteca da Universidade de Aarhus, então inaugurada em 1902. Juntas, as duas subsidiárias da Biblioteca Real Dinamarquesa têm 43 milhões de itens e orçamento combinado de US$ 79 milhões por ano.
A Biblioteca Real em Copenhague é a biblioteca nacional do Reino de Dinamarca e a de maior tamanho de todos os países escandinavos.
Biblioteca Nacional da Dieta (National Diet Library)
A National Diet Library (NDL), no Japão, também é destinada aos membros do corpo legislativo. As duas principais filiais em Tóquio e Kyoto têm, juntas, 42 milhões de itens. A primeira construção do NDL é a Biblioteca Imperial, fundada em 1872. Em 1890, foi substituída pelas duas bibliotecas parlamentares da Dieta Imperial. Esta configuração atual remonta a 1948.
Das dez maiores bibliotecas do mundo, a NDL tem o menor número de visitantes – apenas 650.000 pessoas por ano. Porém, com US$ 205 milhões anuais, o orçamento definitivamente não é nada pequeno.
Biblioteca Nacional da França (Bibliothèque Nationale de France)
A Bibliothèque Nationale de France tem história que remonta a 1368, quando Carlos V fundou a biblioteca real no Palácio do Louvre. Essa coleção acabou perdida, mas Luís XI começou outra em 1461, que cresceu e foi aberta ao público em 1692. Graças a alguns bibliotecários e estudiosos, os livros não sofreram perdas durante a Revolução Francesa. Pelo contrário, bibliotecas de aristocratas executados foram adicionadas ao acervo.
Independente da forma como seus catálogos foram acrescidos, em 1896, era a maior biblioteca do mundo. Outras bibliotecas ultrapassaram a BNF, é claro, mas a instituição ainda tem respeitáveis 40 milhões de itens. Além disso, com US$ 288 milhões por ano, seu orçamento é mais do que respeitável. Localizada em Paris, é o repositório nacional de tudo o que é publicado na França e também contém extensas coleções históricas.
Biblioteca Nacional da China (National Library of China)
Segunda biblioteca chinesa da lista, a National Library of China tem 37 milhões de itens e é classificada como a décima das maiores bibliotecas do mundo. Possui o maior e mais rico acervo em todo o mundo da literatura chinesa e documentos históricos. Sua história é majestosa e vem desde a Biblioteca Imperial de Pequim, como era chamada quando foi inaugurada em 1912.
Depois disso, passou por várias mudanças de nome até chegar ao status atual. A Biblioteca recebe 5 milhões de visitantes por ano e seu orçamento é desconhecido.
As 10 maiores bibliotecas do mundo têm coleções raras e valiosas, contudo, geralmente não permite a retirada dos itens. Ainda assim, a visita vale a experiência por permitir conhecer histórias, culturas e admirar as próprias construções.