Maior iceberg do planeta está em movimento ameaçador e é vigiado – Entenda!
Entenda sobre o caminho do iceberg através das imagens via satélite que revelam deslocamento do colosso de gelo.
No misterioso mundo da Antártida, um gigante adormecido começa a se mover. O maior iceberg do mundo, conhecido como A23a, tem chamado a atenção de cientistas e estudiosos da natureza por décadas.
Agora, depois de mais de 30 anos sem se mexer, ele despertou, deslizando lentamente através das águas geladas. Essa realidade é como um bloco de gelo tão grande que poderia cobrir cidades inteiras.
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Depois desse evento alarmante do A23a, é necessário compreender as suas consequências para o ecossistema e o que esse movimento representa para o planeta.
A trajetória do Iceberg A23a
O maior iceberg do mundo, conhecido como A23a, está agora em movimento após mais de três décadas de inatividade.
Ele possui uma área de quase 4.000 quilômetros quadrados, aproximadamente três vezes o tamanho da cidade de Nova York e mais do que o dobro do tamanho de São Paulo.
Por esse motivo, desperta grande interesse científico, bem como preocupações ambientais.
Desde que se desprendeu da plataforma de gelo Filchner-Ronne, na Antártica Ocidental, em 1986, o A23a permaneceu estagnado, com sua base presa ao fundo do Mar de Weddell.
Mas agora, imagens de satélite mostram que o iceberg está se movendo rapidamente para o norte da Península Antártica. Esse movimento ocorre devido aos fortes ventos e correntes, o que levou os cientistas a observarem atentamente sua trajetória.
Implicações científicas e ambientais
O deslocamento do A23a é um fenômeno raro, considerando seu tamanho gigantesco. À medida que avança, espera-se que seja capturado pela Corrente Circumpolar Antártica e possivelmente se dirija ao Oceano Atlântico, entrando no que é conhecido como “beco dos icebergs”.
Especialistas estão atentos às consequências desse movimento, que podem incluir riscos para a vida selvagem, principalmente se o iceberg ficar encalhado em locais como a ilha da Geórgia do Sul, uma área essencial para a reprodução de milhões de focas, pinguins e aves marinhas.
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A visão dos cientistas
Os cientistas da British Antarctic Survey, que têm monitorado o A23a, ficam tão impressionados quanto assustados com isso.
Eles observam que mudanças na flutuabilidade do iceberg e o impacto das correntes oceânicas são possíveis fatores que contribuem para seu atual movimento.
Também existe a possibilidade de que, como aconteceu com outro iceberg gigante, o A68, o A23a possa eventualmente se quebrar em pedaços menores.