Governo deve lançar projeto de carro popular dia 25 de maio – Saiba mais!

O Governo Lula planeja novas propostas, taxas e valores para o carro popular no mercado brasileiro.

No dia 25 de maio, Dia da Indústria, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciará o projeto do novo carro popular. As informações são do jornalista Eduardo Sodré, do jornal Folha de São Paulo.

De acordo com a reportagem, o anúncio deve ser realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a Fiesp.

O projeto do novo carro popular

O governo pretende abordar três pontos por meio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. São eles: o incentivo ao uso de componentes nacionais, a redução da carga tributária e um novo programa de financiamento para veículos.

Dessa maneira, a intenção do governo é envolver toda a cadeia automotiva, e não apenas as montadoras de veículos.

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Novo valor dos veículos

O projeto prevê a redução do valor dos carros para uma faixa entre R$ 50 mil e R$ 60 mil. Há poucos dias, Lula afirmou que não é correto chamar um carro de popular quando ele custa cerca de R$ 80 mil.

Atualmente, os dois carros mais acessíveis do país são o Renault Kwid e o Fiat Mobi, com um valor de R$ 68.990 cada.

Conversas

Segundo o jornalista, o governo Lula estaria em contato direto com todos os fabricantes que possuem carros de entrada e têm interesse em aumentar a produção.

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) não participa do projeto, alegando que nem todas as montadoras de automóveis estão envolvidas.

Participação das marcas

De acordo com a reportagem, é possível que algumas marcas já conhecidas do mercado brasileiro, como Fiat, Citroën, Renault e Volkswagen, estejam envolvidas no projeto do novo carro popular. No entanto, a Chevrolet pode ficar de fora do programa.

Vale destacar que a adesão das fabricantes e montadoras de automóveis depende muito dos detalhes do projeto. Por isso, um dos pedidos é que o termo “carro popular” seja deixado de lado nos discursos oficiais do governo.

Para isso, a ideia das montadoras é substituir o termo por “carro de entrada” ou algum outro termo que não dê a entender que seja um veículo barato diretamente.

Carro verde de entrada

Visando a sustentabilidade, o governo tinha a ideia de um carro com motores que funcionassem 100% com etanol. No entanto, o projeto não foi bem recebido pelas montadoras.

Na época, as fabricantes pontuaram que os carros flex já conseguem rodar completamente com etanol. Por isso, não haveria necessidade de investir na modificação, indicando apenas que o governo incentiva o uso do etanol.

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O que diz o Banco Central

Existe também uma certa relutância por parte do Banco Central, que deseja manter as taxas de juros mais altas. Contudo, o governo Lula enxerga isso como uma forma de afastar os consumidores que precisam de financiamento a longo prazo para comprar o carro.

Porém, de acordo com a Folha de S. Paulo, o FGTS pode ser utilizado como uma forma de garantia para as instituições financeiras. No entanto, ele não deve ser usado para realizar o pagamento do veículo.

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