Golpe do Acesso Remoto ameaça apps de bancos – Entenda a vulnerabilidade!

Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) revela preocupações com a segurança dos apps bancários e destaca a necessidade de medidas preventivas

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) divulgou no dia 02/10 um documento preocupante que revela a fragilidade dos aplicativos bancários em relação a fraudes de acesso remoto.

Nesse tipo de crime, os golpistas conseguem assumir o controle total dos celulares das vítimas, o que permite que realizem transferências e empréstimos fraudulentos nos aplicativos bancários. O relatório ressalta que, embora existam tecnologias de segurança disponíveis, nem todas as instituições bancárias as estão implementando.

Novo golpe de acesso remoto coloca em risco os aplicativos bancários

O Idec fez essa análise após identificar o Nubank como o banco com o maior número de reclamações em 2022. No início deste ano, o instituto emitiu um comunicado para o banco digital e começou a investigar mais a fundo sobre a atuação dos bancos diante desse novo golpe. O Bradesco, o Itaú e o Santander também foram notificados.

De acordo com os resultados, apenas uma instituição afirmou ser capaz de bloquear completamente o acesso remoto ao aplicativo, o que levanta preocupações do Idec em relação à segurança dos demais bancos. Isso motivou a realização de testes de segurança adicionais.

O resultado desses testes revelou que as instituições expõem suas aplicações bancárias a riscos significativos por não utilizarem a tecnologia de proteção disponível e até mesmo permitem que os fraudadores realizem transferências por meio do PIX.

Como funciona a fraude?

A fraude de acesso remoto ocorre quando o criminoso se passa por um funcionário do banco e entra em contato com a vítima por mensagens de texto ou ligações telefônicas. Utilizando informações pessoais da vítima, o golpista adquire sua confiança e se comunica de maneira educada para manipulá-la.

O falso atendente alega que há um problema na conta da vítima e a orienta a baixar um aplicativo no celular. Ao instalar esse aplicativo, que é um programa de acesso remoto, o fraudador direciona a vítima para o aplicativo bancário. Quando a vítima digita sua senha, o golpista assume o controle do celular e efetua transferências, realiza empréstimos, compras e outras transações não autorizadas.

A divulgação dessas vulnerabilidades ressalta a importância das instituições financeiras implementarem medidas de segurança robustas para proteger os clientes contra fraudes de acesso remoto. É fundamental que os consumidores também estejam cientes dessas ameaças e adotem práticas seguras ao lidar com informações e comunicações bancárias suspeitas.

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