Europol soa alarme: ChatGPT em mãos erradas pode contribuir para o crime; entenda!
Especialistas da agência policial da Europa estão preocupados com os chatbots da IA.
A Europol (Agência da União Europeia para a Cooperação Policial) elaborou um relatório do ChatGPT e o publicou em 27 de março deste ano. O relatório destaca como os chatbots de Inteligência Artificial afetam a população e a força policial, que deve estar sempre atualizada e vigilante.
Esse relatório é importante porque detalha uma infinidade de maneiras pelas quais as pessoas podem transformar o ChatGPT em uma ferramenta para a criminalidade, incluindo o uso para desinformação, fraudes, abuso sexual infantil, terrorismo, roubo, crimes cibernéticos e phishing, por exemplo.
ChatGPT em mãos erradas
O ChatGPT (OpenAI) tem chamado bastante atenção graças ao seu grande potencial desde seu lançamento no ano passado (2022), com o apoio da Microsoft. Essa atenção tem motivado bastante os concorrentes a lançarem produtos parecidos.
“Se um criminoso em potencial não sabe nada sobre uma área de crime específica, o ChatGPT pode acelerar significativamente o processo de pesquisa, oferecendo informações importantes que podem ser mais exploradas nas etapas subsequentes,” diz o serviço de polícia europeia.
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E todo esse poder se dá graças à capacidade do ChatGPT de redigir textos altamente realistas e representar o estilo de fala de indivíduos ou grupos específicos. Mas tal qual o ChatGPT, outros chatbots, como o Bard (Google) e o Claude (Anthropic), também podem causar os mesmos danos.
Segundo a Europol, “à medida que a tecnologia avança e novos modelos se tornam disponíveis, será cada vez mais importante que o governo permaneça à frente desses desenvolvimentos para antecipar e impedir abusos”.
A preocupação é que, com o ChatGPT, é possível fazer phishings em massa e ainda gerar códigos, mesmo sem qualquer conhecimento em programação, para praticar crimes cibernéticos.
Felizmente, o ChatGPT está sofrendo diversas atualizações visando diminuir cada vez mais essas ações criminosas. Como conta a Europol, “o GPT-4, que é o lançamento mais recente, já fez melhorias em relação às versões anteriores e pode, como resultado, fornecer assistência ainda mais eficaz para o fim de crimes cibernéticos”.
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