Estudo mostra paĆ­ses onde terremotos causam maior mortalidade

Recentemente, um estudo conduzido por Max Wyss, forneceu insights sobre a distribuiĆ§Ć£o da mortalidade relacionada a terremotos em vĆ”rias naƧƵes, o que ajuda os especialistas e responsĆ”veis a entender os reais impactos do fenĆ“meno.

Metodologia de anƔlise

A anĆ”lise baseou-se em dados reais de registros histĆ³ricos de terremotos e suas consequĆŖncias. Fatores como frequĆŖncia de terremotos, intensidade dos abalos sĆ­smicos e capacidade de resposta das comunidades foram considerados na anĆ”lise.

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Para realizar o estudo da forma certa, os investigadores basearam-se em um relatĆ³rio de terremotos mortais, sendo um dos mais completos, segundo Vitor Silva, um engenheiro de risco da Global Earthquake Model Foundation.

Esse banco de dados inclui registros de mortes relacionadas a terremotos que datam de mais de 500 anos.

Assim, foram analisados dados de 35 naƧƵes que acumularam ao menos 10.000 mortes devido aos terremotos a partir de 1500.

Dessa forma, conseguiram chegar ao nĆŗmero mĆ©dio de mortes relacionadas com terremotos, por ano e por milhĆ£o de residentes.

Contrariando expectativas, descobriu-se que naƧƵes como Equador, LĆ­bano, Haiti e TurquemenistĆ£o enfrentam uma carga desproporcional de mortalidade devido a terremotos.

Esses paĆ­ses, embora nĆ£o sejam frequentemente associados a atividades sĆ­smicas intensas, demonstram uma vulnerabilidade a esses eventos naturais.

O Equador, por exemplo, pode estar no topo da lista devido Ć  pequena populaĆ§Ć£o do paĆ­s. Por outro lado, existem tambĆ©m outros paĆ­ses no ranking devido a questƵes monetĆ”rias, jĆ” que isso importa muito para a construĆ§Ć£o de medidas de prevenĆ§Ć£o e estruturas mais eficientes para resistir a esses acontecimentos.

Determinantes da carga de mortalidade

A carga de mortalidade por terremotos Ć© influenciada por uma variedade de fatores, incluindo densidade populacional, qualidade das infraestruturas locais e eficĆ”cia das medidas de mitigaĆ§Ć£o de desastres.

Paƭses com populaƧƵes densas e infraestruturas precƔrias tendem a enfrentar uma carga mais pesada de mortalidade, mesmo em face de terremotos de menor magnitude, como Ʃ o caso apresentado.

Isso explica porque a carga de mortalidade Ć© relativamente baixa nos paĆ­ses como o Nepal, o JapĆ£o e a IndonĆ©sia, mesmo que estes fiquem localizados em regiƵes marcadas pela alta ocorrĆŖncia de tremores.

TendĆŖncias e desafios

A anĆ”lise da distribuiĆ§Ć£o da taxa de mortalidade por terremotos destaca a necessidade urgente de medidas proativas para mitigar os riscos associados a esses eventos naturais.

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Investimentos em infraestrutura resiliente, educaĆ§Ć£o pĆŗblica sobre seguranƧa sĆ­smica e desenvolvimento de sistemas de alerta precoce sĆ£o essenciais para proteger vidas e propriedades em todo o mundo.

O que nos tranquiliza Ć© saber que, segundo o prĆ³prio estudo, essa taxa de mortalidade vem diminuindo com o passar dos anos, o que mostra o resultado de avanƧos de medidas especĆ­ficas!

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