Porque alguns carros com GNV explodem? Entenda os motivos!

Segundo especialistas, acidentes com gás natural são resultado de diversos fatores

Com as oscilações do preço da gasolina, os motoristas acabam procurando alternativas menos onerosas para abastecerem seus veículos. Nesse caso, o gás natural passou a ser uma boa opção que cresce cada vez mais no Brasil, especialmente entre taxistas e motoristas por aplicativo.

Entretanto, junto com esse aumento, também cresceu a preocupação com a segurança, especialmente com a quantidade de notícias sobre carros com GNV que explodem. Entenda abaixo o porquê delas acontecerem.

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A instalação do GNV

Basicamente, até alguns anos atrás, poucos carros eram abastecidos com Gás Natural Veicular(GNV). Afinal, nem todas as marcas fabricam automóveis já preparados para recebê-los, pelo menos não aqui no Brasil. Caso o condutor tenha interesse em instalar o kit GNV, deverá contratar o serviço de uma empresa licenciada, o qual custa cerca de R$ 5.000.

Apesar do alto custo despendido na instalação do kit, a utilização do GNV ainda continua uma alternativa interessante, já que reduz bastante o peso dos gastos com combustíveis no nosso orçamento.

Porque ocorrem explosões em carros com GNV

Segundo especialistas em segurança, os acidentes e explosões de carros com o kit GNV dependem de vários fatores que passam pelo carro, motorista e até mesmo pelo posto de abastecimento.

Segundo a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), mais de 1,6 milhão de veículos com GNV circulam no Brasil, mas apenas 22% contam com um Certificado de Segurança Veicular (CSV). Caso o veículo não possua esse certificado, o posto tem a obrigação de recusar o abastecimento.

Além da falta de cuidado com as verificações necessárias, como deixar de fazer a inspeção/renovação anual do certificado, por exemplo, alguns motoristas utilizam técnicas “menos dispendiosas”, porém ilegais, que aumentam bastante os riscos de explosões.

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No Brasil, a substituição do cilindro de GNV pelos Botijão de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo ou gás de cozinha), tornou-se uma prática comum. Apesar de funcionar, ele possui uma pressão diferente do GNV. O gás de cozinha suporta apenas 8 bar de pressão, enquanto o de GNV aguenta pelo menos 220 bar, o que aumenta e muito os riscos de explosão no primeiro caso.

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