E se um avião precisar pousar durante o voo no meio do Oceano? Entenda o que acontece!
Já se perguntou o que acontece caso um avião precisar fazer um pouco de emergência enquanto está no meio do oceano? Poderemos acabar com essa questão!
Com certeza você já ouviu falar que o avião é frequentemente considerado um dos meios de transporte mais seguros. No entanto, acidentes podem ocorrer. Em voos transcontinentais, onde as aeronaves cruzam longas distâncias oceânicas por horas a fio, a possibilidade de ocorrer uma emergência nos faz questionar sobre as medidas tomadas nessas situações.
Mas a verdade é que, durante a viagem, a aeronave não fica tão longe assim de um aeroporto, de modo que pode encontrar um local alternativo para pouso emergencial em poucas horas (geralmente, não mais que 2h), caso seja necessário.
LEIA MAIS: Não tome banho quente após uma longa viagem de avião; saiba o motivo!
O que acontece durante uma emergência em um voo no meio do oceano?
Vamos imaginar um voo entre São Paulo e Londres. Quando surge uma emergência nesse trajeto, a aeronave está, no máximo, a duas ou três horas de distância de um aeroporto onde é possível fazer um pouso. Esses voos partem do território brasileiro, frequentemente de Fortaleza. Um local alternativo de pouso, no meio do oceano, é a Ilha do Sal, em Cabo Verde.
A viagem até lá leva aproximadamente quatro horas a partir de Fortaleza, colocando o avião a duas horas de distância de um pouso seguro, caso haja uma falha em um dos motores. Depois de passar pela Ilha do Sal, o avião continua seu voo sobre o oceano próximo à costa da África e Europa, reduzindo ainda mais o tempo necessário para chegar a um aeroporto acessível.
Quais os tipos mais comuns de emergências?
Falha de motor? Defeito na asa do avião? Problemas nos sensores? Não. Por incrível que pareça, segundo levantamento do site Global Incident Map, um dos motivos que mais levam aeronaves a realizarem pousos de emergência são cheiros fortes na cabine ou problemas nos banheiros do avião.
Qual é o assento mais seguro para escolher ao comprar a passagem?
Além das preocupações com os procedimentos de emergência, muitos viajantes se questionam sobre qual assento seria o mais seguro em uma situação crítica.
LEIA MAIS: Tem medo de turbulência? Piloto explica quando elas realmente são preocupantes!
De acordo com análises da revista Time, com base no Banco de Dados de Acidentes de Aeronaves da Federal Aviation Administration (FAA), passageiros sentados na parte de trás do avião apresentam uma taxa de mortalidade de 32% em acidentes desse tipo.
Essa taxa diminui para 28% para aqueles que estão nos assentos do meio do avião, próximos à parte de trás. Já os passageiros no terço médio da aeronave têm uma taxa de mortalidade de 39%. Aqueles que optam por assentos no corredor ou no terço da frente apresentam uma taxa de mortalidade de 44%, enquanto os lugares no terço dianteiro registram uma taxa de 38%.