Oito Doces Típicos da Região Sul do Brasil para Você se Deliciar!
A forte influência europeia se faz presente também nos doces, além da característica miscigenação brasileira em seus ingredientes.
Vamos ser sinceros… poucas coisas no mundo são tão boas quanto comer, não é verdade? E, privilegiados que somos, nascemos em um país com fortes tradições gastronômicas e uma culinária de dar água na boca!
A região Sul não fica atrás, misturando as influências europeias aos já presentes ingredientes nacionais. Conheça, agora, oito doces típicos da região Sul do Brasil que vão te fazer organizar um tour gastronômico para ontem!
Doces Típicos da Região Sul do Brasil
Sagú de vinho
O vinho gaúcho, claro, é conhecido por sua qualidade! Imagine essa delícia misturada à mandioca para se transformar num doce? O resultado é o sagú de vinho, fusão adocicada do vinho com a mandioca como experiência dos irmãos Lorenz. Os alemães fundaram a primeira indústria latino-americana de fécula da mandioca e, ao chegar na Serra Gaúcha, criaram o prato típico.
O sagú consiste nas bolinhas cozidas com vinho, bem parecidas com caviar, originando uma textura cremosa para comer de colher (de preferência, muitas!). Para ficar ainda melhor, tem gente que ainda espalha creme de baunilha por cima!
Cuca
O bolo trazido pelos imigrantes alemães para o Rio Grande do Sul é bastante consumido no café da tarde. O apreço pela cuca é tão grande que, na Serra Gaúcha, tem quem coma com refeições, até mesmo com o churrasco! O brasileiro, criativo como é, inventou uma série de variedades para os sabores da cuca, tais como goiabada, chocolate, leite condensado e doce de leite, completando a massa crocante.
Chimia
Mais uma herança alemã, a chimia ou Schmier é uma geleia que surgiu como meio de manter o sabor das frutas colhidas uma vez ao ano. O nome, que significa “algo pastoso”, batiza o doce favorito das vovós gaúchas, perfeito para dar sabor aos pães. A chimia pode ser feita com diferentes frutas, como goiaba, morango, maçã, figo, abacaxi e até verduras, como abóbora.
Papo de anjo
Mais um presente trazido pelos portugueses em forma de doce, o papo de anjo se popularizou no Sul do Brasil. Feito à base de gemas de ovo cozidas e batidas para, depois, serem fervidas na calda de açúcar.
Kutiá
O kutiá é um doce de origem ucraniana bastante popular no Paraná, preparada com sementes de papoula, trigo e uva passa. A sobremesa é comumente servida no Natal, mas precisa ser preparada na véspera.
Apfelstrudel
A torta de maçã com origens alemãs é um dos principais símbolos do Rio Grande do Sul.
Doce de pinhão
O pinhão é a semente do pinheiro do paraná, e, por isso, está presente em várias receitas do estado. O doce é feito com a semente do pinhão, leite condensado, leite e açúcar.
Vale ressaltar, que há uma grande variedade de doces feitos de pinhão, dado que esse é um dos alimentos mais tradicionais do sul.
Doces de Pelotas
Até o Pastel de Santa Clara, um verdadeiro patrimônio português, ganhou nuances indescritíveis na cidade do interior do Rio Grande do Sul. Os doces de Pelotas são preparados por uma associação na cidade, a maior parte de origem portuguesa. O gosto pelos doces é tão forte que deu origem ao Museu do Doce e à Fenadoce, uma feira inteiramente dedicada às delícias, realizada no mês de junho, todos os anos.
Os visitantes podem aproveitar, em qualquer época do ano, o quindim tradicional da cidade, além de doces cristalizados.
Doces compartilhados
Arroz Doce
O arroz doce ou arroz de leite foi trazido da Ásia para o Brasil pelo portugueses que adicionaram um ingrediente primordial, a canela. De fato, o arroz doce é querido em todo o Brasil, mas no Rio Grande do Sul é produzido com leite de vaca, enquanto o leite de coco é a base do doce feito no Nordeste. O arroz cozido no leite ganha, além da canela, o toque cítrico da laranja e limão, tendo uma sobremesa fantástica como resultado.
Ambrosia
O doce conhecido como “manjar dos deuses” nasceu na Grécia Antiga e, segundo a mitologia, tornava imortal quem o experimentasse. Os portugueses foram os responsáveis por trazer a ambrosia para o Brasil e foi logo adotada, tanto pelos mineiros quanto pelos gaúchos. O doce é feito a base de ovos batidos e cozidos no leite.