Cientistas desenvolvem protetor solar que regenera a pele – e retarda o envelhecimento!

Já imaginou usar um protetor solar capaz de regenerar a pele ferida e bronzeá-la?

A utilização de protetor solar é essencial para manter a saúde da pele. A exposição contínua aos raios UV pode causar danos à pele, incluindo queimaduras graves que eram consideradas irreversíveis até recentemente.

No entanto, um novo protetor solar com uma poderosa composição de melanina tem mudado o tratamento dessas queimaduras.

O segredo da melanina

Recuperação em tempo real

Os cientistas da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, buscavam uma maneira de regenerar a pele após queimaduras graves, como aquelas causadas pela exposição prolongada ao sol, que podem levar a insolação e outros problemas.

Ao combinar proteção e regeneração da pele, eles exploraram a capacidade da melanina, uma substância naturalmente produzida no corpo, em regenerar o tecido danificado.

A molécula artificial de melanina que eles desenvolveram é capaz de capturar os radicais livres produzidos pela exposição solar, os quais causam rugas e danificam o colágeno da pele, e transformá-los em substâncias inofensivas.

Além de prevenir o envelhecimento precoce, esse protetor solar tem a capacidade de regenerar a pele ferida. Testes realizados em humanos mostraram que mais da metade dos pacientes tratados com esse protetor apresentaram recuperação completa da lesão.

Esse avanço no uso da melanina, que é responsável pela pigmentação da pele, olhos e cabelo, representa uma grande descoberta no campo da regeneração de tecidos. Além de proteger e regenerar a pele, esse novo protetor solar também ajuda a obter um bronzeado natural.

A estrutura da melanina produzida em laboratório é ligeiramente diferente daquela produzida pelo corpo humano, o que aumenta sua eficácia na eliminação de radicais livres. Além disso, essa melanina é biodegradável, não tóxica e proporciona uma sensação de transparência ao toque, atuando como uma esponja eficaz na remoção de substâncias nocivas para a pele.


Estudo de referência disponível em: https://www.nature.com/articles/s41536-023-00331-1


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