Cerveja deve ficar mais cara no Brasil: Entenda o motivo!
O conflito entre os países europeus irá influenciar o preço da bebida no Brasil!
O conflito declaro pela Rússia contra a Ucrânia está influenciando na economia do mundo todo. Isso porque ambos os países (principalmente a Rússia) impacta os preços de diversos itens importados pelo Brasil. Junto a isso, sanções comerciais estabelecidas contra a Rússia como uma estratégia para frear seu avanço, também tem levado ao aumento de produtos, como no caso da gasolina e do pão. Entenda abaixo por que a cerveja deve ficar mais cara no Brasil.
Inflação da cerveja: a cerveja deve ficar mais cara
A cerveja tem passado por um período de inflação nesses últimos anos. O valor que subiu cerca de 8,4% passará por um novo aumento devido aos insumos que são importados da Europa para a sua fabricação.
Por esse motivo, as indústrias cervejeiras do Brasil irão reajustar o preço dos seus produtos, de acordo com a situação atual e cenário de guerra. Esse reajuste ficará a cargo de cada empresa realizar os cálculos e propor estratégias.
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Outro fator
O preço elevado do petróleo e energia também tem mexido no valor das cervejas. Muitas delas relataram que iriam passar por um aumento, antes mesmo do início do conflito europeu! Por esse motivo já era de se esperar que em 2022 os altos custos fossem repassados para o consumidor final.
As commodities
Os insumos para se produzir uma cerveja de qualidade são em sua maioria commodities. As commodities são produto básicos que não passam por industrialização e além disso, não se diferem, servindo para diversos produtos. O seu preço sofre influência da situação internacional de oferta e demanda.
Dessa forma, o malte e o lúpulo, mesmos sendo produzidos no Brasil, são commodities. Desde 2021 eles têm sofrido um aumento, totalizando cerca de 30% e 20% respectivamente. Com a guerra, o valor voltou a crescer, aumentando por volta de 10% para o malte e 15% para o lúpulo.
Por isso, a Ambev (responsável por várias marcas de cervejas) tenta antecipar o preço dos commodities do próximo ano, utilizando a estratégia “hedge” para reduzir o impacto da variação desses produtos.
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